Dólar cai mais de 1% sobre o real, após decisão do TCU
O parecer do TCU será enviado ao Congresso Nacional, que tem a responsabilidade para aprovar ou não as contas do Executivo
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2015 às 12h33.
São Paulo - O dólar ampliava a queda para mais de 1 por cento sobre o real nesta quinta-feira, após a amplamente esperada decisão do Tribunal de Contas da União ( TCU ) de rejeitar as contas do governo do ano passado, abrindo espaço para eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Embora a notícia reforce as incertezas políticas que vêm pressionando o câmbio nas últimas semanas, operadores entendem que ainda há muito pela frente até que o impedimento da presidente seja uma certeza.
Às 12:10, o dólar recuava 1,25 por cento, a 3,8287 reais na venda. Na mínima do dia, recuou 1,31 por cento, a 3,8262 reais, mas chegou a subir 0,75 por cento na máxima do dia, a 3,9062 reais, logo no início dos negócios.
"(A decisão do TCU) não é o fim do mundo e o mercado está mais tranquilo nos últimos dias. Acredito que o dólar deve permanecer abaixo de 4 reais por mais algum tempo", disse a operadora de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.
O parecer do TCU será enviado ao Congresso Nacional, que tem a responsabilidade para aprovar ou não as contas do Executivo, e uma rejeição pode dar força a um processo de impeachment contra a presidente por crime de responsabilidade fiscal.
No cenário externo, investidores adotavam cautela antes da divulgação da ata do Federal Reserve, banco central norte-americano, às 15h (horário de Brasília).
A perspectiva de que os juros dos Estados Unidos só devem subir no ano que vem ajudando mercados emergentes, pois sustentaria sua atratividade por pagarem rendimentos maiores.
"Investidores insistem na busca por indicações mais firmes de quando a instituição iniciará o seu ciclo de aumento de juros", disse o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.
O Banco Central brasileiro deu continuidade nesta manhã à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares.
Até agora, a autoridade monetária já rolou 3,069 bilhões de dólares, ou cerca de 30 por cento do lote total, que corresponde a 10,278 bilhões de dólares.
São Paulo - O dólar ampliava a queda para mais de 1 por cento sobre o real nesta quinta-feira, após a amplamente esperada decisão do Tribunal de Contas da União ( TCU ) de rejeitar as contas do governo do ano passado, abrindo espaço para eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Embora a notícia reforce as incertezas políticas que vêm pressionando o câmbio nas últimas semanas, operadores entendem que ainda há muito pela frente até que o impedimento da presidente seja uma certeza.
Às 12:10, o dólar recuava 1,25 por cento, a 3,8287 reais na venda. Na mínima do dia, recuou 1,31 por cento, a 3,8262 reais, mas chegou a subir 0,75 por cento na máxima do dia, a 3,9062 reais, logo no início dos negócios.
"(A decisão do TCU) não é o fim do mundo e o mercado está mais tranquilo nos últimos dias. Acredito que o dólar deve permanecer abaixo de 4 reais por mais algum tempo", disse a operadora de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.
O parecer do TCU será enviado ao Congresso Nacional, que tem a responsabilidade para aprovar ou não as contas do Executivo, e uma rejeição pode dar força a um processo de impeachment contra a presidente por crime de responsabilidade fiscal.
No cenário externo, investidores adotavam cautela antes da divulgação da ata do Federal Reserve, banco central norte-americano, às 15h (horário de Brasília).
A perspectiva de que os juros dos Estados Unidos só devem subir no ano que vem ajudando mercados emergentes, pois sustentaria sua atratividade por pagarem rendimentos maiores.
"Investidores insistem na busca por indicações mais firmes de quando a instituição iniciará o seu ciclo de aumento de juros", disse o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.
O Banco Central brasileiro deu continuidade nesta manhã à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares.
Até agora, a autoridade monetária já rolou 3,069 bilhões de dólares, ou cerca de 30 por cento do lote total, que corresponde a 10,278 bilhões de dólares.