Dólar cai; Hermes Pardini +8,95%…
Bolsa oscila, mas cai O Ibovespa caiu 038%, fechado a 66.712 pontos, após passar o dia entre oscilações de altas e baixas. As principais quedas foram as ações vinculadas à mineradora Vale, que teve forte alta no pregão da segunda-feira, acompanhando a alta no preço do minério de ferro na China. A commodity fechou em […]
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 17h43.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h40.
Bolsa oscila, mas cai
O Ibovespa caiu 038%, fechado a 66.712 pontos, após passar o dia entre oscilações de altas e baixas. As principais quedas foram as ações vinculadas à mineradora Vale, que teve forte alta no pregão da segunda-feira, acompanhando a alta no preço do minério de ferro na China. A commodity fechou em queda de 0,56% e as ações preferenciais da Vale caíram 3,36%; as ordinárias, 3,94%. O fundo Bradespar, que detém participação na mineradora, caiu 2,17%. Nas altas, destaque para a locadora de carros Localiza, que subiu 4,11%, a maior alta do dia. A varejista de moda Renner também subiu, 2,3%, assim como a empresa de educação Kroton, 1,98%.
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Dólar em queda
A queda vertiginosa do dólar continua. A moeda americana caiu 0,45%, cotada a 3,0960 reais na venda. A queda marca o menor patamar do dólar desde desde 2 de julho de 2015. O dólar iniciou o dia em queda após o Banco Central realizar a venda de contratos equivalentes a 300 milhões de dólares, atuando no mercado pela primeira vez desde 30 de janeiro. Com a entrada de novos recursos, a moeda foi puxada para baixo. Apesar da queda ante o real, o dólar fechou em alta no índice DXY, que compara a moeda americana com uma cesta de moedas, atingindo o maior patamar das últimas 3 semanas, na expectativa da alta de juros nos Estados Unidos.
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Novata com tudo
A mais nova ação da bolsa, da empresa de medicina diagnóstica Hermes Pardini, estreou com forte alta, de 8,95%, valendo 20,70 reais. A empresa havia precificado os papéis na sexta-feira, a 19 reais. A operação movimentou R$ 877,7 milhões, e cerca de 40% desse total ficou com investidores estrangeiros. O Hermes Pardini é a primeira IPO que tem estreia com ganhos desde 2015. Na semana passada, a locadora de carros Movida entrou na bolsa operando em baixa, bem como a Alliar, concorrente direta da Hermes Pardini, que estreou com queda de 3,1% no ano passado. Segundo analistas a forte alta aconteceu porque a o preço médio da precificação era 20,70 e foi ofertada a um valor menor. Os investidores avaliaram o ativo como bom e compraram pelo preço baixo.
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Proposta da Oi
Segundo o presidente da telefônica Oi, Marco Schroeder, a empresa espera apresentar nova proposta de acordo entre credores e acionistas em março. A oferta envolverá, entre outros mecanismos, desconto da dívida e troca de dívida por ações. A expectativa é que o novo acordo seja votado no segundo trimestre. Schroeder afirmou que, no primeiro momento, a prioridade é estabelecer um acordo para depois focar em procurar investidores externos interessados em realizar aportes na Oi. As ações preferenciais da companhia fecharam o dia em queda de 1,85%.
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Varejo vai mal
Segundo dados do IBGE, o comércio varejista fechou 2016 com recordes de perdas nas vendas, 6,2%, o pior resultado desde 2001, quando iniciou a medição do instituto. Em 2015, o recuo nas vendas havia sido de 4,3%. O destaque das perdas vai para os supermercados, afetados por demanda fraca e recessão econômica. O setor de varejo do país vem enfrentando anos de recessão e confiança abalada, com o desemprego em alta. No mês de dezembro, a atividade varejista encolheu 2,1% sobre novembro e 4,9% se comparado com o mesmo mês de 2015, atestando encolha nas compras em um mês tradicional para o comércio.
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Problemas no Uber
Um juiz da Vara de Trabalho de Belo Horizonte reconheceu a relação entre a empresa de transportes Uber e um motorista como vínculo empregatício. Para o juiz Márcio Toledo Gonçalves, a plataforma de tecnologia é visto no mercado como uma empresa e não como um aplicativo. A decisão do juiz também condenou o Uber a assinar a carteira de trabalho do motorista, ter que pagar horas extras, adicional noturno, multa prevista na CLT, verbas rescisórias pelo rompimento do contrato sem justa causa e restituição dos valores gastos com combustível. A empresa alegou que o motorista é seu cliente, já que a contratou para o serviço de captação de outros clientes. A tese da empresa defendia que o motorista não era remunerado pelo Uber, mas que ele pagava o Uber pela utilização do app.