Exame Logo

Dólar cai com exterior e expectativa de nova pesquisa

No fim da sessão, o dólar à vista no balcão terminou o pregão com queda de 0,89%, a R$ 2,2270

Dólar: declínio da moeda, somado a sinais de desaceleração da inflação e a especulações sobre o cenário eleitoral, pressionou as taxas de juros (Susana Gonzalez/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 17h26.

São Paulo - O dólar terminou a sessão desta terça-feira, 6, em queda, pressionado pelo declínio ante outras divisas no exterior, expectativa sobre uma pesquisa eleitoral e pela entrada de recursos no mercado.

O declínio da moeda , somado a sinais de desaceleração da inflação e a especulações sobre o cenário eleitoral, pressionou as taxas de juros, que fecharam em baixa também.

No fim da sessão, o dólar à vista no balcão terminou o pregão com queda de 0,89%, a R$ 2,2270.

O giro, no entanto, era bastante baixo perto das 16h30, a US$ 967,24 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa.

No mercado futuro, o dólar para junho caía 0,84%, a R$ 2,2435. O volume de negócios também estava abaixo do normal, próximo de US$ 11 bilhões.

O dólar iniciou o dia em queda ante o real, em sintonia com o declínio em relação a outras divisas emergentes, que foram beneficiadas pela valorização nos últimos dois dias da moeda da China, o yuan.

A decisão do Banco Central da Austrália de manter inalterado o juro na mínima histórica de 2,5% ao ano e o déficit comercial dos EUA em março acima do esperado também contribuíram para a valorização dessas moedas.

O déficit comercial totalizou US$ 40,38 bilhões, melhor que o nível do mês anterior, mas um pouco acima da previsão, de US$ 40,2 bilhões.

Os leilões de swap cambiais realizados pelo Banco Central durante a manhã também exerceram pressão de baixa no dólar.

A instituição vendeu 4 mil swaps cambiais no valor total de US$ 198,5 milhões no leilão tradicional programado e outros 5.000 contratos de swap cambial para 01/04/2015 (US$ 247,7 milhões) em uma operação de rolagem separada.

Além disso, analistas citaram que anúncios de emissões externas por empresas brasileiras alimentaram expectativas de entrada de recursos no mercado.

A Caixa Econômica Federal emitiu US$ 1,3 bilhão em bônus de cinco anos oferecendo retorno equivalente ao Treasury mais prêmio de 265 pontos-base, informam fontes do mercado.

As expectativas em torno dos resultados de uma pesquisa eleitoral Datafolha, que deverá ser divulgada até o fim da semana, também foram citadas como uma das razões para o fraco desempenho do dólar.

O mercado prevê que o levantamento mostrará que as eleições presidenciais terão um segundo turno, como foi apontado pela sondagem do Sensus no último sábado.

Veja também

São Paulo - O dólar terminou a sessão desta terça-feira, 6, em queda, pressionado pelo declínio ante outras divisas no exterior, expectativa sobre uma pesquisa eleitoral e pela entrada de recursos no mercado.

O declínio da moeda , somado a sinais de desaceleração da inflação e a especulações sobre o cenário eleitoral, pressionou as taxas de juros, que fecharam em baixa também.

No fim da sessão, o dólar à vista no balcão terminou o pregão com queda de 0,89%, a R$ 2,2270.

O giro, no entanto, era bastante baixo perto das 16h30, a US$ 967,24 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa.

No mercado futuro, o dólar para junho caía 0,84%, a R$ 2,2435. O volume de negócios também estava abaixo do normal, próximo de US$ 11 bilhões.

O dólar iniciou o dia em queda ante o real, em sintonia com o declínio em relação a outras divisas emergentes, que foram beneficiadas pela valorização nos últimos dois dias da moeda da China, o yuan.

A decisão do Banco Central da Austrália de manter inalterado o juro na mínima histórica de 2,5% ao ano e o déficit comercial dos EUA em março acima do esperado também contribuíram para a valorização dessas moedas.

O déficit comercial totalizou US$ 40,38 bilhões, melhor que o nível do mês anterior, mas um pouco acima da previsão, de US$ 40,2 bilhões.

Os leilões de swap cambiais realizados pelo Banco Central durante a manhã também exerceram pressão de baixa no dólar.

A instituição vendeu 4 mil swaps cambiais no valor total de US$ 198,5 milhões no leilão tradicional programado e outros 5.000 contratos de swap cambial para 01/04/2015 (US$ 247,7 milhões) em uma operação de rolagem separada.

Além disso, analistas citaram que anúncios de emissões externas por empresas brasileiras alimentaram expectativas de entrada de recursos no mercado.

A Caixa Econômica Federal emitiu US$ 1,3 bilhão em bônus de cinco anos oferecendo retorno equivalente ao Treasury mais prêmio de 265 pontos-base, informam fontes do mercado.

As expectativas em torno dos resultados de uma pesquisa eleitoral Datafolha, que deverá ser divulgada até o fim da semana, também foram citadas como uma das razões para o fraco desempenho do dólar.

O mercado prevê que o levantamento mostrará que as eleições presidenciais terão um segundo turno, como foi apontado pela sondagem do Sensus no último sábado.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame