Dólar cai 0,41% mesmo com atuação do Banco Central
A moeda norte-americana caiu 0,41 por cento, para 1,7070 real na venda.
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2012 às 16h54.
São Paulo - O dólar caiu ao menor nível em quase quatro meses ante o real nesta quarta-feira, refletindo ingressos de recursos melhorando nas últimas horas dessa sessão pós-Carnaval.
Com isso, o Banco Central voltou a intervir no mercado por meio de um leilão de compra de dólar no mercado à vista, para evitar que a moeda norte-americana rompa o patamar de 1,70 real. Mesmo assim, a moeda norte-americana caiu 0,41 por cento, para 1,7070 real na venda.
É o menor patamar desde 31 de outubro, quando a cotação terminou em 1,7026 real na venda. Ao longo da jornada, a taxa de câmbio oscilou entre mínima de 1,7042 real (-0,57 por cento) e máxima de 1,7175 real (+0,20 por cento).
A entrada de fluxo no país puxava a cotação do dólar para baixo, segundo o operador de câmbio da corretora Renascença José Carlos Amado."Num dia de baixa liquidez, pequenas entradas de dólar já são suficientes para desvalorizar a moeda", afirmou.
Às 14h55, quando o dólar estava perto das mínimas do dia, a autoridade monetária anunciou um leilão de compra de moeda à vista, definindo como corte a taxa de 1,7083 real. Foi a segunda operação desse tipo que o BC realizou desde que voltou a comprar dólares no mercado, há pouco mais de duas semanas. Nas últimas sete sessões, no entanto, a autoridade monetária não atuou no mercado.
Além dos leilões à vista, o BC também tem atuado com leilões de compra a termo, com data de liquidação diferenciada. Para o diretor de tesouraria do Banco Prosper, Jorge Knauer, foi o fluxo positivo que chamou o BC novamente ao mercado. "O Banco Central sabe quando o mercado está líquido e ele julgou que, para uma dia como hoje, o fluxo estava forte e decidiu comprar, para controlar a volatilidade", afirmou.
O Brasil continua registrando entrada líquida de dólares, segundo dados do Banco Central. Entre os dias 6 e 10 deste mês, o superávit cambial foi de 3,828 bilhões de dólares, ante os 4,575 bilhões de dólares que ingressaram na semana anterior.
Os negócios no interbancário começaram netsa quarta-feira por volta das 13h, junto com a abertura do mercado futuro de dólar na BM&FBovespa, referência para o formação dos preços no segmento à vista. Desde as 9h, no entanto, era possível fazer registros de operações de compra e venda de dólares no mercado, segundo informou a assessoria de imprensa do BC. (Edição de Patrícia Duarte)
São Paulo - O dólar caiu ao menor nível em quase quatro meses ante o real nesta quarta-feira, refletindo ingressos de recursos melhorando nas últimas horas dessa sessão pós-Carnaval.
Com isso, o Banco Central voltou a intervir no mercado por meio de um leilão de compra de dólar no mercado à vista, para evitar que a moeda norte-americana rompa o patamar de 1,70 real. Mesmo assim, a moeda norte-americana caiu 0,41 por cento, para 1,7070 real na venda.
É o menor patamar desde 31 de outubro, quando a cotação terminou em 1,7026 real na venda. Ao longo da jornada, a taxa de câmbio oscilou entre mínima de 1,7042 real (-0,57 por cento) e máxima de 1,7175 real (+0,20 por cento).
A entrada de fluxo no país puxava a cotação do dólar para baixo, segundo o operador de câmbio da corretora Renascença José Carlos Amado."Num dia de baixa liquidez, pequenas entradas de dólar já são suficientes para desvalorizar a moeda", afirmou.
Às 14h55, quando o dólar estava perto das mínimas do dia, a autoridade monetária anunciou um leilão de compra de moeda à vista, definindo como corte a taxa de 1,7083 real. Foi a segunda operação desse tipo que o BC realizou desde que voltou a comprar dólares no mercado, há pouco mais de duas semanas. Nas últimas sete sessões, no entanto, a autoridade monetária não atuou no mercado.
Além dos leilões à vista, o BC também tem atuado com leilões de compra a termo, com data de liquidação diferenciada. Para o diretor de tesouraria do Banco Prosper, Jorge Knauer, foi o fluxo positivo que chamou o BC novamente ao mercado. "O Banco Central sabe quando o mercado está líquido e ele julgou que, para uma dia como hoje, o fluxo estava forte e decidiu comprar, para controlar a volatilidade", afirmou.
O Brasil continua registrando entrada líquida de dólares, segundo dados do Banco Central. Entre os dias 6 e 10 deste mês, o superávit cambial foi de 3,828 bilhões de dólares, ante os 4,575 bilhões de dólares que ingressaram na semana anterior.
Os negócios no interbancário começaram netsa quarta-feira por volta das 13h, junto com a abertura do mercado futuro de dólar na BM&FBovespa, referência para o formação dos preços no segmento à vista. Desde as 9h, no entanto, era possível fazer registros de operações de compra e venda de dólares no mercado, segundo informou a assessoria de imprensa do BC. (Edição de Patrícia Duarte)