Exame Logo

Dólar cai 0,29% com expectativa por Grécia e atento ao BC

A moeda dos EUA fechou em queda de 0,29 por cento, a 1,7140 real

Ao longo do dia, as cotações do dólar devem ficar mais perto da estabilidade, assim como ocorre no exterior (Alex Wong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 17h01.

São Paulo - O dólar fechou em queda diante do real nesta sexta-feira resultado de otimismo no cenário internacional e da atenção sobre a possibilidade de uma nova ação do Banco Central no câmbio.

A moeda dos EUA fechou em queda de 0,29 por cento, a 1,7140 real. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar operava perto da estabilidade, com variação positiva de 0,02 por cento. No cenário internacional, cresceu a expectativa em relação a um segundo resgate financeiro para a Grécia, a ser aprovado pelos ministros das Finanças da zona do euro na próxima segunda-feira.

A redução do temor de um calote desordenado do país favorece o apetite por risco e tende a enfraquecer o dólar. O Banco Central Europeu (BCE) estuda permitir que o portfólio de investimentos de títulos gregos das autoridades monetárias da zona do euro fiquem sujeitos à mesma redução de valor que o setor privado assumirá, segundo afirmaram fontes bancárias a Reuters.

Nos EUA, o governo informou que o índice de preços ao consumidor teve alta de 0,2 por cento em janeiro. O indicador mostrou que a inflação continua sob controle, mas uma leitura das pressões inflacionárias subjacentes pode reforçar a cautela do Federal Reserve, que considera mais medidas de estímulo à economia. Um termômetro da atividade econômica futura dos EUA, divulgado também nesta sexta-feira, atingiu o maior nível em três anos e meio no mês passado.

O mercado de câmbio no Brasil operou com pouca liquidez nesta véspera de feriado e a cotação "ficou de lado", segundo o gerente de operações do Banco Confidence, Felipe Pellegrini. Com a cotação da moeda norte-americano se aproximando do "piso informal" de 1,71 real por dólar, "existe a apreensão de que o BC possa entrar a qualquer momento", disse Pellegrini.

"O dólar estava nesse nível quando o BC fez suas últimas intervenções", lembrou o gerente de operações. A autoridade monetária voltou a intervir no mercado de câmbio em 3 de fevereiro, realizando até o momento dois leilões de compra a termo e um leilão à vista. (Por Hélio Barboza)

Veja também

São Paulo - O dólar fechou em queda diante do real nesta sexta-feira resultado de otimismo no cenário internacional e da atenção sobre a possibilidade de uma nova ação do Banco Central no câmbio.

A moeda dos EUA fechou em queda de 0,29 por cento, a 1,7140 real. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar operava perto da estabilidade, com variação positiva de 0,02 por cento. No cenário internacional, cresceu a expectativa em relação a um segundo resgate financeiro para a Grécia, a ser aprovado pelos ministros das Finanças da zona do euro na próxima segunda-feira.

A redução do temor de um calote desordenado do país favorece o apetite por risco e tende a enfraquecer o dólar. O Banco Central Europeu (BCE) estuda permitir que o portfólio de investimentos de títulos gregos das autoridades monetárias da zona do euro fiquem sujeitos à mesma redução de valor que o setor privado assumirá, segundo afirmaram fontes bancárias a Reuters.

Nos EUA, o governo informou que o índice de preços ao consumidor teve alta de 0,2 por cento em janeiro. O indicador mostrou que a inflação continua sob controle, mas uma leitura das pressões inflacionárias subjacentes pode reforçar a cautela do Federal Reserve, que considera mais medidas de estímulo à economia. Um termômetro da atividade econômica futura dos EUA, divulgado também nesta sexta-feira, atingiu o maior nível em três anos e meio no mês passado.

O mercado de câmbio no Brasil operou com pouca liquidez nesta véspera de feriado e a cotação "ficou de lado", segundo o gerente de operações do Banco Confidence, Felipe Pellegrini. Com a cotação da moeda norte-americano se aproximando do "piso informal" de 1,71 real por dólar, "existe a apreensão de que o BC possa entrar a qualquer momento", disse Pellegrini.

"O dólar estava nesse nível quando o BC fez suas últimas intervenções", lembrou o gerente de operações. A autoridade monetária voltou a intervir no mercado de câmbio em 3 de fevereiro, realizando até o momento dois leilões de compra a termo e um leilão à vista. (Por Hélio Barboza)

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame