Exame Logo

Dólar atinge maior nível em quase 1 mês por aversão a risco

Também pesaram sobre os mercados os temores em relação ao "abismo fiscal" dos Estados Unidos

Cédulas de dólares: na avaliação de operadores, o dólar pode subir um pouco mais se esses fatores continuarem a afetar o humor dos investidores (Jo Yong hak/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 18h22.

São Paulo - O dólar fechou a quinta-feira no maior nível ante o real em quase um mês, depois que preocupações sobre a situação fiscal da Grécia e sobre a economia da zona do euro reduziram o apetite dos investidores por ativos de risco.

Também pesaram sobre os mercados os temores em relação ao "abismo fiscal" dos Estados Unidos, ou seja, um conjunto de aumentos de impostos e cortes de gastos automáticos que podem levar a maior economia do mundo a uma outra recessão em 2013.

Na avaliação de operadores, o dólar pode subir um pouco mais se esses fatores continuarem a afetar o humor dos investidores.

No entanto, eles acreditam que a moeda continuará oscilando dentro de uma banda informal de 2,0 a 2,05 reais, com baixa volatilidade.

A moeda norte-americana encerrou em alta de 0,24 por cento, a 2,0386 reais na venda, após atingir a máximam de 2,0428 reais. Foi a segunda sessão consecutiva de alta e a maior cotação de fechamento desde o dia 11 de outubro, quando o dólar fechou a 2,0409 reais na venda.


Também foi a maior alta diária da moeda desde 29 de outubro, quando o dólar subiu 0,34 por cento. Segundo dados da BM&F, o volume negociado foi de 2,028 bilhões de dólares.

"Acompanhamos o movimento externo, o euro também caiu mais hoje, e o real seguiu a valorização do dólar vista no exterior.

A aversão ao risco voltou aumentar com preocupações que rondam a Europa e o abismo fiscal nos EUA. São os mesmos problemas com caras novas", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora Reginaldo Galhardo.

As preocupações sobre o futuro da Grécia continuam pairando nos mercados, apesar de o país ter conseguido aprovar medidas de austeridade nesta quinta-feira. Somado à isso, dados fracos de exportação na Alemanha também mantiveram temores sobre a economia da zona do euro em geral.

Nos Estados Unidos, o debate em torno do "abismo fiscal" promete manter a volatilidade alta nos mercados internacionais até pelo menos o final do ano.

Apesar disso, analistas esperam que o mercado de câmbio doméstico continue pouco volátil devido à vigilância do Banco Central e das autoridades brasileiras, que querem que o dólar permaneça em um nível que não prejudique os exportadores, nem cause inflação.

"Vamos ver algumas altas e baixas pontuais, mas no final o dólar ainda deve ficar travado, sem muita oscilação para cima ou para baixo", disse Galhardo.

Veja também

São Paulo - O dólar fechou a quinta-feira no maior nível ante o real em quase um mês, depois que preocupações sobre a situação fiscal da Grécia e sobre a economia da zona do euro reduziram o apetite dos investidores por ativos de risco.

Também pesaram sobre os mercados os temores em relação ao "abismo fiscal" dos Estados Unidos, ou seja, um conjunto de aumentos de impostos e cortes de gastos automáticos que podem levar a maior economia do mundo a uma outra recessão em 2013.

Na avaliação de operadores, o dólar pode subir um pouco mais se esses fatores continuarem a afetar o humor dos investidores.

No entanto, eles acreditam que a moeda continuará oscilando dentro de uma banda informal de 2,0 a 2,05 reais, com baixa volatilidade.

A moeda norte-americana encerrou em alta de 0,24 por cento, a 2,0386 reais na venda, após atingir a máximam de 2,0428 reais. Foi a segunda sessão consecutiva de alta e a maior cotação de fechamento desde o dia 11 de outubro, quando o dólar fechou a 2,0409 reais na venda.


Também foi a maior alta diária da moeda desde 29 de outubro, quando o dólar subiu 0,34 por cento. Segundo dados da BM&F, o volume negociado foi de 2,028 bilhões de dólares.

"Acompanhamos o movimento externo, o euro também caiu mais hoje, e o real seguiu a valorização do dólar vista no exterior.

A aversão ao risco voltou aumentar com preocupações que rondam a Europa e o abismo fiscal nos EUA. São os mesmos problemas com caras novas", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora Reginaldo Galhardo.

As preocupações sobre o futuro da Grécia continuam pairando nos mercados, apesar de o país ter conseguido aprovar medidas de austeridade nesta quinta-feira. Somado à isso, dados fracos de exportação na Alemanha também mantiveram temores sobre a economia da zona do euro em geral.

Nos Estados Unidos, o debate em torno do "abismo fiscal" promete manter a volatilidade alta nos mercados internacionais até pelo menos o final do ano.

Apesar disso, analistas esperam que o mercado de câmbio doméstico continue pouco volátil devido à vigilância do Banco Central e das autoridades brasileiras, que querem que o dólar permaneça em um nível que não prejudique os exportadores, nem cause inflação.

"Vamos ver algumas altas e baixas pontuais, mas no final o dólar ainda deve ficar travado, sem muita oscilação para cima ou para baixo", disse Galhardo.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame