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Dólar amplia alta e bate R$3,92 pela 1ª vez desde 2002

Na máxima da sessão, a moeda norte-americana atingiu 3,9202 reais, maior nível intradia desde 22 de outubro de 2002, quando foi a 3,9800 reais

Dólares: o mercado tem sido duramente pressionado por incertezas sobre o reequilíbrio das contas públicas e pelas turbulências políticas no Brasil (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 12h31.

São Paulo - O dólar ampliava a alta nesta sexta-feira e chegou a 3,92 reais pela primeira vez desde outubro de 2002, sucumbindo ao quadro local conturbado apesar de o Federal Reserve , banco central norte-americano, ter deixado inalterado os juros na véspera, o que ajudava as moedas emergentes.

Às 11:52, o dólar avançava 0,44 por cento, a 3,8992 reais na venda. Na máxima da sessão, a moeda norte-americana atingiu 3,9202 reais, maior nível intradia desde 22 de outubro de 2002, quando foi a 3,9800 reais.

No exterior, o dólar perdia terreno contra várias outras moedas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

"A situação no Brasil está muito complicada, então sempre que vê algum espaço, o mercado compra (dólares)", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

O mercado tem sido duramente pressionado por incertezas sobre o reequilíbrio das contas públicas e pelas turbulências políticas no Brasil.

Na véspera, o PT avaliou como "positiva" a recriação da CPMF proposta pelo governo, ao mesmo tempo em que criticou a falta de diálogo ao definir as medidas fiscais anunciadas nesta semana.

Com isso, operadores deixavam em segundo plano a manutenção dos juros nos Estados Unidos, que tende a sustentar a atratividade de papéis de mercados emergentes.

Analistas lembravam também que o quadro global difícil, uma das justificativas do Fed para não mudar a taxa, tende a afetar negativamente o humor em relação a países como o Brasil.

"A queda no exterior pode suavizar a pressão altista do dólar ante o real, mas os ruídos políticos..., a dificuldade da aprovação do pacote fiscal no Congresso e as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff devem manter o mercado agitado e volátil aqui", escreveu o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, vendendo a oferta total de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

Ao todo, já rolou o equivalente a 5,860 bilhões de dólares, ou cerca de 62 por cento do lote total, que corresponde a 9,458 bilhões de dólares.

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Às 11:52, o dólar avançava 0,44 por cento, a 3,8992 reais na venda. Na máxima da sessão, a moeda norte-americana atingiu 3,9202 reais, maior nível intradia desde 22 de outubro de 2002, quando foi a 3,9800 reais.

No exterior, o dólar perdia terreno contra várias outras moedas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

"A situação no Brasil está muito complicada, então sempre que vê algum espaço, o mercado compra (dólares)", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

O mercado tem sido duramente pressionado por incertezas sobre o reequilíbrio das contas públicas e pelas turbulências políticas no Brasil.

Na véspera, o PT avaliou como "positiva" a recriação da CPMF proposta pelo governo, ao mesmo tempo em que criticou a falta de diálogo ao definir as medidas fiscais anunciadas nesta semana.

Com isso, operadores deixavam em segundo plano a manutenção dos juros nos Estados Unidos, que tende a sustentar a atratividade de papéis de mercados emergentes.

Analistas lembravam também que o quadro global difícil, uma das justificativas do Fed para não mudar a taxa, tende a afetar negativamente o humor em relação a países como o Brasil.

"A queda no exterior pode suavizar a pressão altista do dólar ante o real, mas os ruídos políticos..., a dificuldade da aprovação do pacote fiscal no Congresso e as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff devem manter o mercado agitado e volátil aqui", escreveu o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, vendendo a oferta total de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

Ao todo, já rolou o equivalente a 5,860 bilhões de dólares, ou cerca de 62 por cento do lote total, que corresponde a 9,458 bilhões de dólares.

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