Dólar acelera alta e sobe mais de 1% ante o real
Demanda maior pela moeda norte-americana no fim do ano ditava ritmo
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 09h23.
São Paulo - O dólar acelerava a alta a mais de 1 por cento nesta sexta-feira, voltando ao patamar de 2,38 reais, com a demanda maior pela moeda norte-americana no fim do ano ditando o ritmo num cenário que ainda inclui o início da redução dos estímulos monetários norte-americanos e a extensão do programa de atuações cambiais menos intenso do Banco Central brasileiro .
Às 9h59, o dólar subia 1,28 por cento, a 2,3803 reais na venda. Na véspera, a moeda dos Estados Unidos fechou em alta de 0,33 por cento, a 2,3503 reais.
"Com o final de ano, a volatilidade (no câmbio) sempre aumenta", afirmou o operador de câmbio de uma corretora nacional, referindo-se à maior demanda por dólar nesta época, entre outros, das empresas que precisam fazer remessas ao exterior.
Os mercados também continuavam reagindo aos importantes anúncios feitos na quarta-feira pelas autoridades monetárias dos Estados Unidos e do Brasil. Primeiro foi o Federal Reserve, que começou a reduzir seu programa mensal de estímulos em 10 bilhões de dólares, a 75 bilhões de dólares, o que vai limitar um pouco a liquidez mundial.
Em seguida, veio o BC brasileiro divulgando que vai estender seu programa de intervenções cambiais até meados de junho, mas com a metade do que é ofertado hoje em leilões de swap cambial tradicional --equivalente à venda de dólares no futuro.
Mas, por enquanto, o BC mantém suas rações diárias intactas.
Nesta sexta-feira, ofertará até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra em 5 de maio de 2014, previsto em seu cronograma diário de intervenções, e realizará o décimo e possivelmente último leilão para rolar os vencimentos de 2 de janeiro, com a oferta de até 18,6 mil contratos.
São Paulo - O dólar acelerava a alta a mais de 1 por cento nesta sexta-feira, voltando ao patamar de 2,38 reais, com a demanda maior pela moeda norte-americana no fim do ano ditando o ritmo num cenário que ainda inclui o início da redução dos estímulos monetários norte-americanos e a extensão do programa de atuações cambiais menos intenso do Banco Central brasileiro .
Às 9h59, o dólar subia 1,28 por cento, a 2,3803 reais na venda. Na véspera, a moeda dos Estados Unidos fechou em alta de 0,33 por cento, a 2,3503 reais.
"Com o final de ano, a volatilidade (no câmbio) sempre aumenta", afirmou o operador de câmbio de uma corretora nacional, referindo-se à maior demanda por dólar nesta época, entre outros, das empresas que precisam fazer remessas ao exterior.
Os mercados também continuavam reagindo aos importantes anúncios feitos na quarta-feira pelas autoridades monetárias dos Estados Unidos e do Brasil. Primeiro foi o Federal Reserve, que começou a reduzir seu programa mensal de estímulos em 10 bilhões de dólares, a 75 bilhões de dólares, o que vai limitar um pouco a liquidez mundial.
Em seguida, veio o BC brasileiro divulgando que vai estender seu programa de intervenções cambiais até meados de junho, mas com a metade do que é ofertado hoje em leilões de swap cambial tradicional --equivalente à venda de dólares no futuro.
Mas, por enquanto, o BC mantém suas rações diárias intactas.
Nesta sexta-feira, ofertará até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra em 5 de maio de 2014, previsto em seu cronograma diário de intervenções, e realizará o décimo e possivelmente último leilão para rolar os vencimentos de 2 de janeiro, com a oferta de até 18,6 mil contratos.