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Dólar a 3,45; Indusval chinês?…

Dólar a 3,20? Em discurso na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o indicado a ocupar a presidência do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que o objetivo da autoridade monetária é cumprir plenamente a meta da inflação. O economista disse ainda que, caso assuma o BC, haverá “respeito ao regime de câmbio flutuante”. A […]

ILAN GOLDFAJN: a queda do dólar deve facilitar sua meta de inflação para 2016 e 2017 / Adriano Machado/Reuters (Adriano Machado/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2016 às 18h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h35.

Dólar a 3,20?

Em discurso na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o indicado a ocupar a presidência do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que o objetivo da autoridade monetária é cumprir plenamente a meta da inflação. O economista disse ainda que, caso assuma o BC, haverá “respeito ao regime de câmbio flutuante”. A fala do economista foi interpretada como uma indicação de menos intervenções no mercado do câmbio — tão constantes na gestão de Tombini. Com isso, o dólar caiu 1,2% e fechou o dia em 3,45 reais. A nomeação de Ilan foi aprovada pelo Senado nesta terça-feira com 56 votos favoráveis, 13 contrários e uma abstenção.

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Indusval chinês

As ações do Banco Indusval & Partners subiram 11% nesta terça-feira. A alta acontece após informações, veiculadas pela agência de notícias Reuters, de que o grupo chinês Shanghai Pengxin está negociando a compra do controle do banco. Segundo fontes, as negociações ainda estão em estágio preliminar. Em abril o grupo comprou o controle da processadora de grãos Fiagril por 200 milhões de dólares.

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Recuperação? Só em 2018

A economia brasileira só começará a se recuperar em 2018, segundo nova estimativa do Banco Mundial, publicada nesta terça-feira. De acordo com a projeção, o Brasil terá uma recessão de 4% neste ano e de 0,2% do PIB em 2017. A previsão anterior era de crescimento de 1,4% já em 2017. O novo número para o próximo ano é pior do que a previsão do Fundo Monetário Internacional, de desempenho estável, e do que a estimativa de alta de 0,5% do boletim Focus. Para 2018, a previsão é de crescimento de 0,8% no PIB.

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Conta mais barata

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) voltou atrás e retirou uma cobrança de 1 bilhão de reais das contas de luz. O dinheiro seria arrecadado nas tarifas de energia durante este ano e repassado como empréstimo subsidiado a distribuidoras da Eletrobras, que é acusada de ter se apropriado indevidamente de cerca de 7 bilhões de reais em operações desse tipo entre 1998 e 2011. A decisão de aumentar as contas de luz havia sido um pedido do Ministério de Minas e Energias, feito em fevereiro. A Aneel acatou a solicitação das indústrias para a retirada da taxa, que implicou um aumento de cerca de 1% nas contas de luz de todos os consumidores neste ano.

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Bolsa fecha em alta

Em um dia de forte volatilidade, o Ibovespa fechou com alta de 0,11%. O cenário político pesou contra, mas a alta de papéis como os da Petrobras ajudou na alta. As ações ordinárias da Petrobras subiram 3,4% com a elevação do preço do petróleo. Do lado negativo, as ações preferenciais da petroquímica Braskem caíram 3% com o petróleo em alta e a fala de Nestor Cerveró, que em um de seus depoimentos teria dito que considera a Braskem “um escândalo”.

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Governo otimista

Em previsão sobre as perspectivas econômicas do governo interino, o ministro José Serra afirmou que espera um crescimento de 2% no ano que vem. Até agora a equipe econômica não fez nenhuma previsão. Ele conta com a melhora das expectativas sobre a economia, o que pode impulsionar o consumo e os investimentos. A última expectativa foi ainda na gestão de Nelson Barbosa na Fazenda, que previa um crescimento de 1% em 2017, metade da projeção feita por Serra. O ministro crê que as medidas econômicas tomadas pelo governo vão levantar o ânimo dos brasileiros e ser responsáveis pela retomada do crescimento.

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