Dívida da Gol vai a altíssimo risco com custos maiores
Papéis da Gol estão sendo negociados em níveis de altíssimo risco, atingindo o ápice dos últimos 3 anos.
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 09h01.
Os custos de captação da Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA estão no nível mais alto em três anos, fazendo os papéis serem negociados em níveis de altíssimo risco, ou distressed, com investidores perdendo a confiança na capacidade da empresa de conter a alta de custos e proteger sua participação de mercado.
O rendimento dos bônus perpétuos da Gol subiu 1,93 ponto percentual nos últimos 30 dias e chegou à máxima de 15,95 por cento. No mesmo período, os custos de captação para empresas da América Latina que também têm nota de crédito B caíram. Os detendores de títulos exigem agora 10 pontos percentuais de spread acima das taxas dos títulos do Tesouro dos EUA para terem papéis da Gol.
A Gol está eliminando voos, reduzindo a folha de pagamento e procura renegociar condições de debêntures após prejuízos em cinco dos últimos seis trimestres. A companhia, que depende mais das rotas domésticas do que a concorrente Tam SA, enfrenta custos mais altos de combustíveis após a desvalorização de 10 por cento do real em relação ao dólar neste ano.
“Não há nada de positivo para dizer neste momento”, disse Roger King, analista da CreditSights em Nova York, em entrevista por telefone. “O real está muito fraco, eles têm um covenant que não foi cumprido, a Tam é competitivamente mais forte e eles estão perdendo mercado para os mais jovens.”
Os custos de captação da Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA estão no nível mais alto em três anos, fazendo os papéis serem negociados em níveis de altíssimo risco, ou distressed, com investidores perdendo a confiança na capacidade da empresa de conter a alta de custos e proteger sua participação de mercado.
O rendimento dos bônus perpétuos da Gol subiu 1,93 ponto percentual nos últimos 30 dias e chegou à máxima de 15,95 por cento. No mesmo período, os custos de captação para empresas da América Latina que também têm nota de crédito B caíram. Os detendores de títulos exigem agora 10 pontos percentuais de spread acima das taxas dos títulos do Tesouro dos EUA para terem papéis da Gol.
A Gol está eliminando voos, reduzindo a folha de pagamento e procura renegociar condições de debêntures após prejuízos em cinco dos últimos seis trimestres. A companhia, que depende mais das rotas domésticas do que a concorrente Tam SA, enfrenta custos mais altos de combustíveis após a desvalorização de 10 por cento do real em relação ao dólar neste ano.
“Não há nada de positivo para dizer neste momento”, disse Roger King, analista da CreditSights em Nova York, em entrevista por telefone. “O real está muito fraco, eles têm um covenant que não foi cumprido, a Tam é competitivamente mais forte e eles estão perdendo mercado para os mais jovens.”