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BM&FBovespa alfineta concorrente Direct Edge

"Hoje eles devem estar mais preocupados em olhar o modelo de negócios deles", disse Edemir Pinto

Para que possa operar no Brasil, a empresa norte-americana espera que a bolsa paulista ceda seus serviços de clearing (Matthew Peyton/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2012 às 17h32.

Rio de Janeiro - A Direct Edge não procurou a BM&FBovespa depois de reunião realizada no Rio de Janeiro, em junho, que iniciou as discussões sobre a viabilidade de novas bolsas no Brasil, disse nesta quinta-feira o presidente da bolsa paulista, Edemir Pinto.

Segundo o executivo, não houve mais conversas. "Hoje eles devem estar mais preocupados em olhar o modelo de negócios deles, mas eles não tem nos procurado, não", disse a jornalistas, na sede da Comissão de Valores Mobiliários, no Rio de Janeiro.

Edemir mencionou as perdas de cerca de 450 milhões de dólares por uma falha na execução de ordens de negociação em Nova York, na quarta-feira, em um software da Knight Capital, uma das controladoras da Direct Edge. Para que possa operar no Brasil, a empresa norte-americana espera que a bolsa paulista ceda seus serviços de clearing. A bolsa, no entanto, não tem interesse.

Esse fato de ontem no Estados Unidos, segundo Edemir, "mostra uma participação não regulada com pouca transparência de um mercado completamente fragmentado como é o mercado americano", disse.

"Isso mostra para nós que o Brasil está no caminho certo", completou, referindo-se à regulação brasileira e à indicação de executivos do mercado de capitais, como Ana Novaes, para diretora da CVM e de Leonardo Pereira, da GOL, à presidência da autarquia.

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Rio de Janeiro - A Direct Edge não procurou a BM&FBovespa depois de reunião realizada no Rio de Janeiro, em junho, que iniciou as discussões sobre a viabilidade de novas bolsas no Brasil, disse nesta quinta-feira o presidente da bolsa paulista, Edemir Pinto.

Segundo o executivo, não houve mais conversas. "Hoje eles devem estar mais preocupados em olhar o modelo de negócios deles, mas eles não tem nos procurado, não", disse a jornalistas, na sede da Comissão de Valores Mobiliários, no Rio de Janeiro.

Edemir mencionou as perdas de cerca de 450 milhões de dólares por uma falha na execução de ordens de negociação em Nova York, na quarta-feira, em um software da Knight Capital, uma das controladoras da Direct Edge. Para que possa operar no Brasil, a empresa norte-americana espera que a bolsa paulista ceda seus serviços de clearing. A bolsa, no entanto, não tem interesse.

Esse fato de ontem no Estados Unidos, segundo Edemir, "mostra uma participação não regulada com pouca transparência de um mercado completamente fragmentado como é o mercado americano", disse.

"Isso mostra para nós que o Brasil está no caminho certo", completou, referindo-se à regulação brasileira e à indicação de executivos do mercado de capitais, como Ana Novaes, para diretora da CVM e de Leonardo Pereira, da GOL, à presidência da autarquia.

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