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Dificuldades para bolsa integrada na América Latina crescem

Líderes das bolsas do Chile, Colômbia e Peru afirmaram aos investidores que a compra de ações na região está se tornando mais fácil

Sede da Bolsa de Santiago: Chile, Colômbia e Peru querem forjar uma bolsa de valores intraregional para servir como contraponto ao Brasil (Peanno/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 10h43.

Nova York - Os líderes das bolsas de valores do Chile, Colômbia e Peru afirmaram na segunda-feira aos investidores que a compra de ações na região está se tornando mais fácil por causa de seus esforços de integração, que já duram dois anos, apesar da persistência de diferenças tributárias.

Em apresentações e reuniões com investidores em Nova York, os chefes das três bolsas promoveram a criação do Mercado Integrado Latino-Americano, conhecido como Mila.

Mas desafios persistentes na eliminação ou redução de diferenças em regimes tributários e para aumentar os volumes de negócios continuam, reconheceram.

"Não poderemos resolver todos as questões antes de iniciarmos a Mila. Há diferenças entre os países", disse Francis Stenning, presidente-executivo da bolsa de valores de Lima.

Enquanto isso, a queda nos preços das ações de mercados emergentes está tornando a tarefa de convencer investidores a colocar capital na região ainda mais difícil.

O índice S&P Mila 40, que acompanha as 40 principais ações das três bolsas, que listam um total de 552 ativos no total, acumula queda de 20 por cento no ano até agora.

A Mila funciona ao permitir, por exemplo, que um investidor colombiano compre ações de uma companhia peruana usando uma corretora em Bogotá.

Os executivos da Mila enfatizaram a integração como um primeiro passo para o que pode se tornar uma fusão completa das bolsas.

"Temos o receio de que se tomarmos o caminho de negociações para fusão as coisas vão ruir por causa de questões políticas", disse Juan Pablo Cordoba, presidente da bolsa de valores de Bogotá, a jornalistas.

"Estamos mostrando que há muito benefício em se ter um mercado integrado e estamos agindo para ampliar essa integração sem turbulência política", acrescentou.

Os três países querem forjar uma bolsa de valores intraregional para servir como contraponto ao Brasil, onde o mercado acionário, o maior da América Latina, tem um valor de 627,2 bilhões de dólares.

Em comparação, a Mila tem um valor de mercado combinado de 497,7 bilhões de dólares, segundo dados da Thomson Reuters, à frente do México, que tem valor de quase 300 bilhões.

Os executivos afirmaram que o México está revendo sua legislação, o que permitirá à bolsa local aderir à Mila já em 2014.

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Nova York - Os líderes das bolsas de valores do Chile, Colômbia e Peru afirmaram na segunda-feira aos investidores que a compra de ações na região está se tornando mais fácil por causa de seus esforços de integração, que já duram dois anos, apesar da persistência de diferenças tributárias.

Em apresentações e reuniões com investidores em Nova York, os chefes das três bolsas promoveram a criação do Mercado Integrado Latino-Americano, conhecido como Mila.

Mas desafios persistentes na eliminação ou redução de diferenças em regimes tributários e para aumentar os volumes de negócios continuam, reconheceram.

"Não poderemos resolver todos as questões antes de iniciarmos a Mila. Há diferenças entre os países", disse Francis Stenning, presidente-executivo da bolsa de valores de Lima.

Enquanto isso, a queda nos preços das ações de mercados emergentes está tornando a tarefa de convencer investidores a colocar capital na região ainda mais difícil.

O índice S&P Mila 40, que acompanha as 40 principais ações das três bolsas, que listam um total de 552 ativos no total, acumula queda de 20 por cento no ano até agora.

A Mila funciona ao permitir, por exemplo, que um investidor colombiano compre ações de uma companhia peruana usando uma corretora em Bogotá.

Os executivos da Mila enfatizaram a integração como um primeiro passo para o que pode se tornar uma fusão completa das bolsas.

"Temos o receio de que se tomarmos o caminho de negociações para fusão as coisas vão ruir por causa de questões políticas", disse Juan Pablo Cordoba, presidente da bolsa de valores de Bogotá, a jornalistas.

"Estamos mostrando que há muito benefício em se ter um mercado integrado e estamos agindo para ampliar essa integração sem turbulência política", acrescentou.

Os três países querem forjar uma bolsa de valores intraregional para servir como contraponto ao Brasil, onde o mercado acionário, o maior da América Latina, tem um valor de 627,2 bilhões de dólares.

Em comparação, a Mila tem um valor de mercado combinado de 497,7 bilhões de dólares, segundo dados da Thomson Reuters, à frente do México, que tem valor de quase 300 bilhões.

Os executivos afirmaram que o México está revendo sua legislação, o que permitirá à bolsa local aderir à Mila já em 2014.

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