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Dia de quedas; dólar sobe 1,61%

Dia de quedas Afetada fortemente pelo cenário internacional, a bolsa teve um dia vermelho. Entre as ações do Ibovespa somente sete tiveram alta nesta terça-feira véspera de feriado. A maior alta do dia é a da fabricante de aviões Embraer, impulsionada pelo balanço do terceiro trimestre e pela alta do dólar. A moeda americana subiu […]

(Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2016 às 17h53.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h43.

Dia de quedas

Afetada fortemente pelo cenário internacional, a bolsa teve um dia vermelho. Entre as ações do Ibovespa somente sete tiveram alta nesta terça-feira véspera de feriado. A maior alta do dia é a da fabricante de aviões Embraer, impulsionada pelo balanço do terceiro trimestre e pela alta do dólar. A moeda americana subiu 1,61%, cotada em 3,24 reais, devido à instabilidade na eleição americana com a aproximação de Donald Trump nas pesquisas. Apesar de boas notícias no front do aço, com o minério de ferro subindo, e na economia chinesa, as piores quedas do dia ficaram as siderúrgicas Usiminas e CSN, com 5,32% e 4,66% respectivamente. Outras empresas reagiram ao risco, como a elétrica Cemig, com 5,74%, o pior desempenho do dia, e a Petrobras, com queda de 4,69%.

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Indústria produzindo

A produção industrial apresentou crescimento de 0,5% em setembro em relação a agosto, segundo informou o IBGE. Na comparação com setembro do ano passado, o dado é 4,8% menor — por essa base comparativa, a produção já tem 31 meses seguidos de queda. Em agosto, a queda em relação ao mês anterior havia sido de 3,5% e em julho de 0,1%, por isso é preciso ser reticente com os dados divulgados, já que a comparação é realizada sobre um mês de forte queda. Dos 24 setores pesquisados, nove tiveram aumento de produção, com destaque para alimentação (6,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%) e indústria de extração (2,6%).

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Exportações menores

O valor das exportações caiu 10,2% no mês de outubro em relação ao mesmo mês de 2015 e 8,8% em relação a setembro. Apesar disso, a balança comercial teve novo superávit em outubro, alcançando 2,34 bilhões de dólares a mais em exportações do que em importações, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. É o maior resultado para outubro desde 2011. Nos dez primeiros meses do ano, o acumulado da balança é um superávit de 38,5 bilhões de dólares, o maior número desde o início da série histórica do ministério. Foram 13,7 bilhões de dólares em exportações e 11,3 bilhões em importações.

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Nova política no gás

A Petrobras mudou a política de estoque e uso de infraestrutura da companhia para as distribuidoras de gás, o que deve ter impacto no preço do gás de cozinha. Empresas que usam tanques de armazenamento da Petrobras terão acréscimo no valor cobrado pelo serviço. A medida deve representar um aumento de até 4% no valor cobrado das distribuidoras, dependendo da região e do tipo de contrato com a petroleira. Os valores passam a valer nesta terça-feira. Ainda é incerto quanto o aumento acarretará em mudanças no preço final do botijão de gás, já que cada distribuidora tem sua própria política comercial.

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A voz do Brasil na Europa

Após a visita do primeiro-ministro português, António Costa, a Brasília, o presidente Michel Temer disse que Portugal pode ser a voz do Brasil na Europa para firmar o acordo de livre comércio que ligaria o Mercosul à União Europeia. Para integrantes do governo Temer, o acordo é “prioridade”, apesar dos entraves impostos por alguns países do bloco europeu. O Ministério das Relações Exteriores espera que o tratado seja assinado dentro de dois anos. Temer disse que as conversas com Portugal “foram para a execução”, com a assinatura de cinco acordos bilaterais, três deles para cooperação na área de ciência e tecnologia.

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