Depois do Facebook, ninguém quer colocar preço em ações
Ofertas registradas nos Estados Unidos estão com precificação em ‘estado de espera’, aponta estudo
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2012 às 11h21.
São Paulo – Uma pesquisa da consultoria Dealogic mostra que o mercado – realmente – ficou com medo após a confusa oferta inicial de ações ( IPO , na sigla em inglês) do Facebook , em 18 de maio. De acordo com o estudo, desde a estreia dos papéis da rede social, nenhuma empresa com oferta registrada na SEC (Securities and Exchange Commission, regulador do mercado americano) colocou preço em seus papéis para lançá-los ao mercado até a última sexta-feira, dia 15 de junho.
O ‘jejum’ foi quebrado ontem, quando a Exa Corporation precificou seu IPO. A expectativa da Dealogic é que essa seja a única operação precificada neste mês, o que tornaria este o pior ‘junho’ para IPOs desde 1990.
Um período longo assim, sem precificações, segundo a consultoria, aconteceu no ano passado, durante uma calmaria de IPOs. Em 2011, entre 16 de agosto e 13 de outubro, ninguém precificou suas ofertas registradas.
Não precificar os papéis para a oferta, porém, não significa cancelamento dos planos – apenas um estado de espera. No critério mais ‘definitivo’, 14 empresas cancelaram ou adiaram oficialmente seus IPOs desde que a oferta do Facebook saiu, operações com valor somado estimado em 1,9 bilhão de dólares.
São Paulo – Uma pesquisa da consultoria Dealogic mostra que o mercado – realmente – ficou com medo após a confusa oferta inicial de ações ( IPO , na sigla em inglês) do Facebook , em 18 de maio. De acordo com o estudo, desde a estreia dos papéis da rede social, nenhuma empresa com oferta registrada na SEC (Securities and Exchange Commission, regulador do mercado americano) colocou preço em seus papéis para lançá-los ao mercado até a última sexta-feira, dia 15 de junho.
O ‘jejum’ foi quebrado ontem, quando a Exa Corporation precificou seu IPO. A expectativa da Dealogic é que essa seja a única operação precificada neste mês, o que tornaria este o pior ‘junho’ para IPOs desde 1990.
Um período longo assim, sem precificações, segundo a consultoria, aconteceu no ano passado, durante uma calmaria de IPOs. Em 2011, entre 16 de agosto e 13 de outubro, ninguém precificou suas ofertas registradas.
Não precificar os papéis para a oferta, porém, não significa cancelamento dos planos – apenas um estado de espera. No critério mais ‘definitivo’, 14 empresas cancelaram ou adiaram oficialmente seus IPOs desde que a oferta do Facebook saiu, operações com valor somado estimado em 1,9 bilhão de dólares.