Mercados

Dados de emprego e crédito ao consumidor levantam Wall Street

NOVA YORK (Reuters) - As ações norte-americanas terminaram em alta nesta sexta-feira, e o Nasdaq alcançou o maior nível de fechamento em 18 meses, uma vez que os empregadores do país cortaram em fevereiro menos vagas que o esperado. Além disso, o apetite dos consumidores por crédito mostrou sinais de estabilização. O índice Dow Jones, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2010 às 20h09.

NOVA YORK (Reuters) - As ações norte-americanas terminaram em alta nesta sexta-feira, e o Nasdaq alcançou o maior nível de fechamento em 18 meses, uma vez que os empregadores do país cortaram em fevereiro menos vagas que o esperado.

Além disso, o apetite dos consumidores por crédito mostrou sinais de estabilização.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,17 por cento, para 10.566 pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 1,40 por cento, a 1.138 pontos.

O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,48 por cento, para 2.326 pontos.

O mercado como um todo ganhou impulso depois de dados mostrarem que o mercado de trabalho norte-americano, excluindo o setor agrícola, perdeu em fevereiro 36 mil empregos. Estimativas de analistas consultados pela Reuters apontavam uma perda de 50 mil vagas.

Investidores estavam preocupados se o rigoroso inverno, que afetou grande parte do país, pudesse provocar uma perda maior de postos de trabalho.

"Estávamos aguardando notícias ruins, e o que tivemos foi muito melhor que o esperado, o que sugere que potencialmente podemos nos recuperar mais em março e abril", disse Marc Pado, estrategista de mercado da Cantor Fitzgerald, em San Francisco.

Notícias de que o crédito ao consumidor dos EUA subiu em janeiro 4,96 bilhões de dólares --primeira alta em um ano e a maior para um mês desde meados de 2008, de acordo com o Federal Reserve-- impulsionaram as ações do segmento financeiro.

Os papéis da American Express avançaram 3,4 por cento, uma das maiores valorizações no Dow Jones.

O Nasdaq foi impulsionado pela Apple, cujas ações subiram quase 4 por cento por cento, a 218,95 dólares, máxima histórica, após a companhia anunciar que seus primeiros computadores iPad estarão nas lojas norte-americanas no início de abril.

O Dow e o S&P 500 terminaram nos maiores níveis em seis semanas. O S&P 500 está agora apenas 1 por cento desvalorizado ante a máxima de fechamento em 15 meses, atingida em 19 de janeiro, revertendo parte da queda de mais de 8 por cento até 8 de fevereiro.

Na semana, o Dow acumulou alta de 2,3 por cento, o Nasdaq avançou 3,9 por cento e o S&P 500 apreciou-se 3,1 por cento.

Todos os três índices estão positivos em 2010.

(Reportagem de Ellis Mnyandu)

 

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mercados

Apostas para próximo corte de 50 pb quase zeram após fala de ex-secretário do Tesouro dos EUA

Com projeção de Selic a 13,5%, Felipe Guerra, da Legacy, vê Ibovespa mais caro que a bolsa americana

Payroll forte chancela aposta em corte de 25 bps e aumenta expectativa por pouso suave

Ibovespa fecha no positivo após payroll aumentar expectativa por pouso suave nos EUA