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Dados de emprego nos EUA fracassam em animar mercados

São Paulo - Ativos de risco voltavam a perder valor nesta sexta-feira, apesar dos dados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho norte-americano, que ofereceram alívio apenas momentâneo e insuficiente para ofuscar as preocupações com a crise de dívida na zona do euro. No Brasil, o grande destaque da agenda foi a […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 12h49.

São Paulo - Ativos de risco voltavam a perder valor nesta sexta-feira, apesar dos dados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho norte-americano, que ofereceram alívio apenas momentâneo e insuficiente para ofuscar as preocupações com a crise de dívida na zona do euro. No Brasil, o grande destaque da agenda foi a divulgação da inflação oficial de 2011, que surpreendeu parte do mercado ao ficar dentro da meta do governo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano passado com alta de 6,5 por cento, no teto da meta do governo, que tem centro em 4,5 por cento e tolerância de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Em dezembro, o IPCA avançou 0,50 por cento.

O governo comemorou o resultado, que marcou o oitavo ano seguido de cumprimento da meta. Em comunicado, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, destacou que o dado de 2011 está em linha com cenário antecipado pela autoridade monetária e que a inflação ao consumidor em 2012 seguirá recuando e se deslocando na direção da trajetória de metas.O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, também celebrou o cumprimento da meta, argumentando que o número veio em linha com o esperado e que a expectativa é de que o IPCA feche 2012 abaixo de 5 por cento.

Os juros futuros recuavam na BM&FBovespa, ajustando-se a altas recentes e em meio ao alívio com a inflação dentro da meta. O dólar, que chegou a operar em leve queda, subia perto de 1 por cento ante o real, ao mesmo tempo que a Bovespa anulava os ganhos de mais cedo. Os ativos brasileiros reagiam à reversão nas praças internacionais, com os pregões em Nova York e na Europa operando no vermelho mesmo após dados positivos nos EUA.

A economia norte-americana gerou 200 mil postos de trabalho em dezembro, acima da previsão de 150 mil. Operadores, no entanto, disseram que os números mais fortes já estavam precificados e são insuficientes para ofuscar as preocupações com a crise de dívida na zona do euro.

O euro caía a uma nova mínima em 16 meses ante o dólar e em 11 anos ante o iene, enquanto o dólar alcançava uma nova máxima em um ano frente a uma cesta de divisas.

Veja como estavam os principais mercados às 13h18 desta sexta-feira:

CÂMBIO O dólar era cotado a 1,8519 real, em alta de 0,60 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA O Ibovespa subia 0,18 por cento, para pontos. O volume financeiro na bolsa era de 650 milhões de reais.

ADRs BRASILEIROS O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,61 por cento, a 29.874 pontos.

JUROS DI janeiro de 2013 estava em 10,06 por cento ao ano, ante 10,150 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,2708 dólar, ante 1,2780 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, apresentava estabilidade a 132,313 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,706 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS O risco Brasil mantinha-se estável em 214 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 1 ponto, a 373 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones caía 0,42 por cento, a 12.363 pontos, o S&P 500 tinha baixa de 0,34 por cento, a 1.276 pontos, e o Nasdaq registrava queda de 0,07 por cento, aos 2.667 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto recuava 0,74 dólar, ou 0,70 por cento, a 101,07 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9596 por cento ante 1,9960 por cento no fechamento anterior.

São Paulo - Ativos de risco voltavam a perder valor nesta sexta-feira, apesar dos dados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho norte-americano, que ofereceram alívio apenas momentâneo e insuficiente para ofuscar as preocupações com a crise de dívida na zona do euro. No Brasil, o grande destaque da agenda foi a divulgação da inflação oficial de 2011, que surpreendeu parte do mercado ao ficar dentro da meta do governo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano passado com alta de 6,5 por cento, no teto da meta do governo, que tem centro em 4,5 por cento e tolerância de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Em dezembro, o IPCA avançou 0,50 por cento.

O governo comemorou o resultado, que marcou o oitavo ano seguido de cumprimento da meta. Em comunicado, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, destacou que o dado de 2011 está em linha com cenário antecipado pela autoridade monetária e que a inflação ao consumidor em 2012 seguirá recuando e se deslocando na direção da trajetória de metas.O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, também celebrou o cumprimento da meta, argumentando que o número veio em linha com o esperado e que a expectativa é de que o IPCA feche 2012 abaixo de 5 por cento.

Os juros futuros recuavam na BM&FBovespa, ajustando-se a altas recentes e em meio ao alívio com a inflação dentro da meta. O dólar, que chegou a operar em leve queda, subia perto de 1 por cento ante o real, ao mesmo tempo que a Bovespa anulava os ganhos de mais cedo. Os ativos brasileiros reagiam à reversão nas praças internacionais, com os pregões em Nova York e na Europa operando no vermelho mesmo após dados positivos nos EUA.

A economia norte-americana gerou 200 mil postos de trabalho em dezembro, acima da previsão de 150 mil. Operadores, no entanto, disseram que os números mais fortes já estavam precificados e são insuficientes para ofuscar as preocupações com a crise de dívida na zona do euro.

O euro caía a uma nova mínima em 16 meses ante o dólar e em 11 anos ante o iene, enquanto o dólar alcançava uma nova máxima em um ano frente a uma cesta de divisas.

Veja como estavam os principais mercados às 13h18 desta sexta-feira:

CÂMBIO O dólar era cotado a 1,8519 real, em alta de 0,60 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA O Ibovespa subia 0,18 por cento, para pontos. O volume financeiro na bolsa era de 650 milhões de reais.

ADRs BRASILEIROS O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,61 por cento, a 29.874 pontos.

JUROS DI janeiro de 2013 estava em 10,06 por cento ao ano, ante 10,150 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,2708 dólar, ante 1,2780 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, apresentava estabilidade a 132,313 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,706 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS O risco Brasil mantinha-se estável em 214 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 1 ponto, a 373 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones caía 0,42 por cento, a 12.363 pontos, o S&P 500 tinha baixa de 0,34 por cento, a 1.276 pontos, e o Nasdaq registrava queda de 0,07 por cento, aos 2.667 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto recuava 0,74 dólar, ou 0,70 por cento, a 101,07 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9596 por cento ante 1,9960 por cento no fechamento anterior.

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