Mercados

Dados da Alemanha levantam ações europeias do piso de 2012

A economia da zona do euro conseguiu um desempenho estável no primeiro trimestre

Índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, na Alemanha (Getty Images)

Índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, na Alemanha (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 10h01.

Londres - As bolsas de valores europeias se levantaram na terça-feira, impulsionadas por dados econômicos melhores que o esperado, mas os ganhos foram limitados pelas preocupações com o futuro da zona do euro e a possibilidade da saída da Grécia do bloco. A economia da zona do euro conseguiu um desempenho estável no primeiro trimestre, escapando de outra contração graças a um desempenho surpreendente da Alemanha.

A Itália, porém, mergulhou mais profundamente na recessão e mesmo o sentimento da economia alemã --como apontado pelo índice ZEW-- ficou comprometido devido às preocupações com a Grécia, cuja eleição inconclusiva de 6 de maio lançou dúvidas sobre a sua capacidade de formar um governo e cumprir as promessas feitas sob os termos de um plano de resgate financeiro.

Às 09h37 (de Brasília), o índice FTSEUROFIRST 300, que reúne as principais bolsas europeias, tinha variação positiva de 0,11 por cento, com 1005 pontos, recuperando-se da queda de 1,8 por cento na segunda-feira, quando afundou para 998.2 pontos pela primeira vez desde dezembro.

A bolsa DAX, de Frankfurt, tinha melhor desempenho, com alta de 0,36 por cento após informações de que a economia alemã cresceu cinco vezes mais rápido que o esperado nos primeiros três meses do ano.

"É coisa boa. A Alemanha poderia ajudar o resto da zona do euro, mas ela não pode liderar toda a zona do euro sozinha -- precisamos de outra coisa", afirmou o estrategista Benoit Peloille, da Natixis, mantendo a perspectiva das ações europeias em baixa a curto prazo.

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame