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CVM pede proatividade em caso de oscilação atípica de ações

Recomendação encontra-se em documento manual publicado pela autarquia e divulgado nesta quinta-feira

Pessoa observa desempenho de ações: administração de uma companhia deve analisar o potencial impacto de noticiário que contenha dados ainda não divulgados oficialmente (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 14h08.

Rio - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) quer que as empresas de capital aberto sejam mais proativas em relação à análise de oscilações atípicas no valor de ações causadas por notícias que contenham informações ainda não divulgadas oficialmente.

A recomendação encontra-se em documento manual publicado pela autarquia e divulgado nesta quinta-feira, que tem como objetivo orientar as empresas abertas sobre os principais procedimentos que devem ser adotados em casos como envio de informações e interpretações da autarquia sobre a legislação.

Para a CVM, a administração de uma companhia e, em especial o diretor de relações com investidores, devem analisar o potencial impacto de noticiário que contenha dados ainda não divulgados oficialmente. E, se for o caso, a empresa deve manifestar-se de forma imediata sobre as referidas reportagens e não somente após o recebimento de questionamento da autarquia ou da BM&FBovespa.

"A decisão quanto à divulgação de atos ou fatos relevantes é da competência da própria administração da companhia, cabendo à CVM zelar pela qualidade das informações levadas a mercado, privilegiando a transparência e coibindo a assimetria de informações", disse a autarquia.

No documento, a autarquia também oficializou sua interpretação sobre o uso das redes sociais pelas companhias, reiterando sua posição de que ferramentas como Twitter ou Facebook são complementares aos meios de comunicação já admitidos.

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A recomendação encontra-se em documento manual publicado pela autarquia e divulgado nesta quinta-feira, que tem como objetivo orientar as empresas abertas sobre os principais procedimentos que devem ser adotados em casos como envio de informações e interpretações da autarquia sobre a legislação.

Para a CVM, a administração de uma companhia e, em especial o diretor de relações com investidores, devem analisar o potencial impacto de noticiário que contenha dados ainda não divulgados oficialmente. E, se for o caso, a empresa deve manifestar-se de forma imediata sobre as referidas reportagens e não somente após o recebimento de questionamento da autarquia ou da BM&FBovespa.

"A decisão quanto à divulgação de atos ou fatos relevantes é da competência da própria administração da companhia, cabendo à CVM zelar pela qualidade das informações levadas a mercado, privilegiando a transparência e coibindo a assimetria de informações", disse a autarquia.

No documento, a autarquia também oficializou sua interpretação sobre o uso das redes sociais pelas companhias, reiterando sua posição de que ferramentas como Twitter ou Facebook são complementares aos meios de comunicação já admitidos.

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