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Credit Suisse prevê saída líquida de mais de R$1 bi da bolsa

Eles avaliam que alguns podem ter antecipado parte do movimento, mas que o tamanho parece relevante o bastante para impactar a Bovespa

Credit Suisse: os profissionais da corretora do banco lembram que, o fluxo (de saída ou entrada) historicamente acontece em sua maior parte no call de fechamento e não durante o dia (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2016 às 11h57.

São Paulo - A equipe do Credit Suisse estima em mais de 1 bilhão de reais a saída líquida da Bovespa em razão do rebalanceamento semianual do índice global MSCI e suas subdivisões, incluindo a do Brasil, que passa a vigorar após o fechamento do dia 31 de maio.

A revisão divulgada na noite de 12 de maio registrou a entrada as ações da geradora de energia AES Tiête e saída das ações da empresa de educação Estácio Participações e da companhia de comércio eletrônico B2W.

"Brasil novamente perdendo peso nos índice, com (giro de) quase 500 milhões de dólares no total do rebalanceamento esperado para amanha, com a venda líquida de aproximadamente 300 milhões de dólares", diz nota a clientes da corretora do banco.

"A notícia não é nova, porém o que vimos desde o anúncio é que uma parte dos investidores se concentrou mais nas adições e exclusões do que no tamanho e abrangência do fluxo que vamos ter que digerir amanhã."

Para o Credit Suisse, o que talvez nem todo mundo deu tanta atenção foi para os quase 250 milhões de dólares de vendas líquidas que haverá das demais empresas brasileiras, com alguns destaques importantes para as "large caps", como Itaú Unibanco, com cerca de 100 milhões de dólares, e BRF , com cerca de 40 milhões, "números nada desprezíveis ainda mais com a queda recente de liquidez da bolsa brasileira".

Os profissionais da corretora do banco lembram que, o fluxo (de saída ou entrada) historicamente acontece em sua maior parte no call de fechamento e não durante o dia.

Eles avaliam que alguns podem ter antecipado parte do movimento, mas que o tamanho parece relevante o bastante para impactar a Bovespa.

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São Paulo - A equipe do Credit Suisse estima em mais de 1 bilhão de reais a saída líquida da Bovespa em razão do rebalanceamento semianual do índice global MSCI e suas subdivisões, incluindo a do Brasil, que passa a vigorar após o fechamento do dia 31 de maio.

A revisão divulgada na noite de 12 de maio registrou a entrada as ações da geradora de energia AES Tiête e saída das ações da empresa de educação Estácio Participações e da companhia de comércio eletrônico B2W.

"Brasil novamente perdendo peso nos índice, com (giro de) quase 500 milhões de dólares no total do rebalanceamento esperado para amanha, com a venda líquida de aproximadamente 300 milhões de dólares", diz nota a clientes da corretora do banco.

"A notícia não é nova, porém o que vimos desde o anúncio é que uma parte dos investidores se concentrou mais nas adições e exclusões do que no tamanho e abrangência do fluxo que vamos ter que digerir amanhã."

Para o Credit Suisse, o que talvez nem todo mundo deu tanta atenção foi para os quase 250 milhões de dólares de vendas líquidas que haverá das demais empresas brasileiras, com alguns destaques importantes para as "large caps", como Itaú Unibanco, com cerca de 100 milhões de dólares, e BRF , com cerca de 40 milhões, "números nada desprezíveis ainda mais com a queda recente de liquidez da bolsa brasileira".

Os profissionais da corretora do banco lembram que, o fluxo (de saída ou entrada) historicamente acontece em sua maior parte no call de fechamento e não durante o dia.

Eles avaliam que alguns podem ter antecipado parte do movimento, mas que o tamanho parece relevante o bastante para impactar a Bovespa.

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