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Credit Suisse muda carteira para resistentes à inflação

Estrategistas alteraram a composição da carteira depois que as expectativas de inflação pioraram acentuadamente

  Para fevereiro, banco recomenda aumentar exposição a setores como companhias de cartões, imobiliárias e bebidas (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 08h58.

São Paulo - Estrategistas do Credit Suisse liderados por Andrew Campbell alteraram a composição da carteira de ações recomendada para fevereiro, depois que as expectativas de inflação pioraram acentuadamente nas últimas semanas.

Para fevereiro, Campbell e sua equipe recomendam aos investidores aumentarem exposição a setores resistentes à inflação como companhias de cartões, imobiliárias e bebidas, bem como de bolsas e serviços de custódia, em detrimento de grandes bancos, petrolíferas e varejo.

Depois de elevar a recomendação de bancos para "market weight" (dentro da média do mercado) em dezembro, os estrategistas reduziram a nota do setor para "underweight" (abaixo da média do mercado) já que o crescimento no crédito continua lento e as provisões devem continuar altas.

O Credit Suisse aumentou exposição à Cetip e à BR Properties.

A exposição ao setor de petróleo e gás foi reduzida devido a "problemas estruturais" que atingem a Petrobras, o que fez com que Campbell e sua equipe aumentassem a participação de ações de setores cíclicos em seu modelo de carteira.

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Depois de elevar a recomendação de bancos para "market weight" (dentro da média do mercado) em dezembro, os estrategistas reduziram a nota do setor para "underweight" (abaixo da média do mercado) já que o crescimento no crédito continua lento e as provisões devem continuar altas.

O Credit Suisse aumentou exposição à Cetip e à BR Properties.

A exposição ao setor de petróleo e gás foi reduzida devido a "problemas estruturais" que atingem a Petrobras, o que fez com que Campbell e sua equipe aumentassem a participação de ações de setores cíclicos em seu modelo de carteira.

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