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Credit Suisse eleva recomendação das ações brasileiras

A equipe do Credit Suisse afirma ainda que a maior exposição ao Brasil é justificada por um melhor desempenho dos preços das commodities

Credit Suisse: a equipe diz que eventos positivos externos e internos reduziram o custo de capital na América Latina mais rápido do que o esperado (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 11h00.

São Paulo - Analistas do Credit Suisse elevaram para "market weight" a recomendação para alocação das ações brasileiras no contexto da América Latina , enquanto aumentaram a meta para o Ibovespa de 50 mil para 60 mil pontos no final do ano.

Em amplo relatório sobre a região, assinado por Andrew T. Campbell e Mariana Hernandes, a equipe diz que eventos positivos externos e internos reduziram o custo de capital na América Latina mais rápido do que o esperado, especialmente no Brasil.

Eles citam particularmente a forte queda do CDS de 10 anos do país desde o início do ano, de cerca de 200 pontos base.

A equipe do Credit Suisse afirma ainda que a maior exposição ao Brasil é justificada por um melhor desempenho dos preços das commodities (especialmente minério de ferro), percepção reduzida de risco de contágio da China, condições mais favoráveis de liquidez global e crescente evidência de que as estimativas para a economia e lucros das empresas do Brasil podem ter chegado ao fundo.

"Poderíamos ver um 'upside' adicional no caso da economia doméstica se recuperar mais rápido ou as reformas fiscais forem mais eficazes do que o previsto", escrevem os estrategistas.

Entre os riscos para esse "upside", eles citam que a equipe de macroeconômica do Credit Suisse está mais cautelosa do que o consenso no que diz respeiro às perspectivas para as contas públicas, inflação, crescimento e taxa de câmbio, da mesma forma que a equipe global para mineração do banco tem um cenário negativo para os preços do minério de ferro.

Os estrategistas também destacam que os níveis de preços mostram um cenário misto, com múltiplos apresentando prêmio em relação a níveis históricos e consenso assumindo uma recuperação nos lucros no próximo ano.

No mesmo relatório, o Credit Suisse cortou o Chile para "underweight", mesma recomendação para o Peru, enquanto manteve México e Colômbia com "overweight".

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Em amplo relatório sobre a região, assinado por Andrew T. Campbell e Mariana Hernandes, a equipe diz que eventos positivos externos e internos reduziram o custo de capital na América Latina mais rápido do que o esperado, especialmente no Brasil.

Eles citam particularmente a forte queda do CDS de 10 anos do país desde o início do ano, de cerca de 200 pontos base.

A equipe do Credit Suisse afirma ainda que a maior exposição ao Brasil é justificada por um melhor desempenho dos preços das commodities (especialmente minério de ferro), percepção reduzida de risco de contágio da China, condições mais favoráveis de liquidez global e crescente evidência de que as estimativas para a economia e lucros das empresas do Brasil podem ter chegado ao fundo.

"Poderíamos ver um 'upside' adicional no caso da economia doméstica se recuperar mais rápido ou as reformas fiscais forem mais eficazes do que o previsto", escrevem os estrategistas.

Entre os riscos para esse "upside", eles citam que a equipe de macroeconômica do Credit Suisse está mais cautelosa do que o consenso no que diz respeiro às perspectivas para as contas públicas, inflação, crescimento e taxa de câmbio, da mesma forma que a equipe global para mineração do banco tem um cenário negativo para os preços do minério de ferro.

Os estrategistas também destacam que os níveis de preços mostram um cenário misto, com múltiplos apresentando prêmio em relação a níveis históricos e consenso assumindo uma recuperação nos lucros no próximo ano.

No mesmo relatório, o Credit Suisse cortou o Chile para "underweight", mesma recomendação para o Peru, enquanto manteve México e Colômbia com "overweight".

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