Exame Logo

Gestora campeã de novembro diz como superou o Ibovespa

Rendimento da carteira recomendada da Quantitas chegou a 4,88% no mês, enquanto Ibovespa caiu 3%

Lousa: para montar as carteiras mensais, a Quantitas não segue à risca o Ibovespa (Stock.Xchange)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 12h46.

São Paulo – Entre as carteiras recomendadas publicadas por EXAME.com neste mês, a da Quantitas obteve o maior rendimento em novembro. A alta chegou a 4,88%, ante queda no Ibovespa de 3%, aproximadamente, acompanhada por baixas na maior parte das carteiras recomendadas para o período. Felipe Pezerico, analista de investimentos da Quantitas, destacou o bom desempenho dos papéis de educação , que representavam 30% da carteira.

A Quantitas tinha na carteira duas empresas do setor de educação: Abril Educação, com peso de 10%, e Anhanguera, com peso de 20%, e viu as duas corrigirem em novembro o desempenho de outubro. No mês anterior, foram realizados dois IPOs (oferta inicial de ações) no setor, que também foi afetado por rumores – não concretizados - de possíveis mudanças no Prouni.

Já em novembro, sem esses eventos, as companhias também se beneficiaram da divulgação de seus balanços trimestrais, segundo Pezerico. A Anhanguera ainda anunciou um estudo de sinergias com a Kroton, estimando que, após a fusão, elas conseguiriam uma economia de sinergias de 300 milhões de reais ao ano.

Para montar as carteiras mensais, a Quantitas não segue à risca o Ibovespa. “Tentamos achar histórias que fazem sentido e papéis que não estejam muito expostos ao desempenho da economia em geral”, afirmou Pezerico. O analista destacou que educação é um setor que sempre tem forte apoio do governo, ficando mais isolado das variações da macroeconomia. “A economia tem decepcionado, nossa estratégia é achar empresas que crescem independentemente disso”, disse o analista. Outro setor destacado pelo analista foi infraestrutura. “O Brasil tem muita deficiência (em infraestrutura), até resolver isso, o momento terá um bom setor”, afirmou.

Na carteira de dezembro, a exposição em educação foi ampliada, com a inclusão da Estácio (com peso de 10%). Cetip e Even, no entanto, foram retiradas. Grazziotin, Itaú Unibanco, JSL e Mills completam a carteira. “Infraestrutura sente os efeitos positivos dos leilões de rodovias e aeroportos. E a Mills se beneficia muito dos leilões”, afirmou o analista.

Para acompanhar a Bovespa no seu celular, basta digitar:exame2.com.br/mobile/exame-na-bolsa

Veja também

São Paulo – Entre as carteiras recomendadas publicadas por EXAME.com neste mês, a da Quantitas obteve o maior rendimento em novembro. A alta chegou a 4,88%, ante queda no Ibovespa de 3%, aproximadamente, acompanhada por baixas na maior parte das carteiras recomendadas para o período. Felipe Pezerico, analista de investimentos da Quantitas, destacou o bom desempenho dos papéis de educação , que representavam 30% da carteira.

A Quantitas tinha na carteira duas empresas do setor de educação: Abril Educação, com peso de 10%, e Anhanguera, com peso de 20%, e viu as duas corrigirem em novembro o desempenho de outubro. No mês anterior, foram realizados dois IPOs (oferta inicial de ações) no setor, que também foi afetado por rumores – não concretizados - de possíveis mudanças no Prouni.

Já em novembro, sem esses eventos, as companhias também se beneficiaram da divulgação de seus balanços trimestrais, segundo Pezerico. A Anhanguera ainda anunciou um estudo de sinergias com a Kroton, estimando que, após a fusão, elas conseguiriam uma economia de sinergias de 300 milhões de reais ao ano.

Para montar as carteiras mensais, a Quantitas não segue à risca o Ibovespa. “Tentamos achar histórias que fazem sentido e papéis que não estejam muito expostos ao desempenho da economia em geral”, afirmou Pezerico. O analista destacou que educação é um setor que sempre tem forte apoio do governo, ficando mais isolado das variações da macroeconomia. “A economia tem decepcionado, nossa estratégia é achar empresas que crescem independentemente disso”, disse o analista. Outro setor destacado pelo analista foi infraestrutura. “O Brasil tem muita deficiência (em infraestrutura), até resolver isso, o momento terá um bom setor”, afirmou.

Na carteira de dezembro, a exposição em educação foi ampliada, com a inclusão da Estácio (com peso de 10%). Cetip e Even, no entanto, foram retiradas. Grazziotin, Itaú Unibanco, JSL e Mills completam a carteira. “Infraestrutura sente os efeitos positivos dos leilões de rodovias e aeroportos. E a Mills se beneficia muito dos leilões”, afirmou o analista.

Para acompanhar a Bovespa no seu celular, basta digitar:exame2.com.br/mobile/exame-na-bolsa

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCarteira recomendadaGuia de AçõesIbovespaImigraçãoMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame