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Copom e Bernanke devem manter Bovespa na defensiva

O Comitê de Política Monetária inicia hoje reunião de dois dias sobre o juro básico da economia, afetando o pregão da bolsa brasileira

Operadores na Bovespa (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2012 às 11h09.

São Paulo - A espera pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, no simpósio de Jackson Hole, na sexta-feira - e eventual anúncio de novos estímulos econômicos - deve deixar a Bovespa "de lado" nesta terça-feira, após três pregões seguidos de queda. Notícias ruins sobre Espanha e Japão exercem pressão negativa, porém, o rumo dos negócios depende também da agenda de indicadores dos Estados Unidos. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) inicia hoje reunião de dois dias sobre o juro básico da economia (Selic). Por volta das 10h10, o Ibovespa subia 0,31%, aos 58.294,48 pontos, depois de abrir em baixa.

No mesmo horário, em Nova York, o futuro do S&P 500 caía 0,16% e o do Nasdaq tinha ligeira queda de 0,11%. Já as principais bolsas europeias operavam em baixa, penalizadas pelo anúncio de que a região da Catalunha pedirá ajuda de 5,023 bilhões de euros ao governo da Espanha: Paris, -0,89% e Frankfurt, -0,69%.

Para o operador da Renascença Corretora Luiz Roberto Monteiro, "os negócios locais devem ficar de lado até quinta-feira, após a decisão sobre o juro no Brasil e na véspera do discurso de Bernanke".

Nesta semana, os mercados globais aguardam sinais do presidente do Fed sobre mais iniciativas de afrouxamento monetário. Já o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, informou que não participará do simpósio anual de bancos centrais realizado nos EUA. No Brasil, o corte de 0,50 ponto porcentual da Selic "já está precificado", segundo Monteiro.

Outro operador, que falou sob a condição de não ser identificado, avalia que "a Bolsa deve ficar de olho nos indicadores a serem divulgados nos EUA". "E, se o exterior piorar, podemos acompanhar", acrescenta.

Entre os dados norte-americanos na agenda de hoje, os preços de moradias em 20 cidades subiram 0,5% em junho e os preços de moradias em 10 cidades tiveram ligeira alta de 0,1% no mesmo mês, segundo índice S&P/Case-Shiller divulgado hoje. E estão previstos para as 11 horas dados sobre a confiança do consumidor referentes ao mês de agosto e o índice de atividade industrial regional do Federal Reserve de Richmond também deste mês.

Mais cedo, a Espanha informou aprofundamento da recessão econômica. Dados finais mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) teve uma retração de 0,4% em relação ao primeiro trimestre, que apresentara queda de 0,3% em bases trimestrais. A Alemanha reportou estabilidade na confiança do consumidor do país.

Já o Japão cortou sua projeção para a economia em agosto, pela primeira vez em dez meses, no momento em que o enfraquecimento das exportações pesaram sobre a indústria nipônica e os gastos dos consumidores não tiveram expansão.

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São Paulo - A espera pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, no simpósio de Jackson Hole, na sexta-feira - e eventual anúncio de novos estímulos econômicos - deve deixar a Bovespa "de lado" nesta terça-feira, após três pregões seguidos de queda. Notícias ruins sobre Espanha e Japão exercem pressão negativa, porém, o rumo dos negócios depende também da agenda de indicadores dos Estados Unidos. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) inicia hoje reunião de dois dias sobre o juro básico da economia (Selic). Por volta das 10h10, o Ibovespa subia 0,31%, aos 58.294,48 pontos, depois de abrir em baixa.

No mesmo horário, em Nova York, o futuro do S&P 500 caía 0,16% e o do Nasdaq tinha ligeira queda de 0,11%. Já as principais bolsas europeias operavam em baixa, penalizadas pelo anúncio de que a região da Catalunha pedirá ajuda de 5,023 bilhões de euros ao governo da Espanha: Paris, -0,89% e Frankfurt, -0,69%.

Para o operador da Renascença Corretora Luiz Roberto Monteiro, "os negócios locais devem ficar de lado até quinta-feira, após a decisão sobre o juro no Brasil e na véspera do discurso de Bernanke".

Nesta semana, os mercados globais aguardam sinais do presidente do Fed sobre mais iniciativas de afrouxamento monetário. Já o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, informou que não participará do simpósio anual de bancos centrais realizado nos EUA. No Brasil, o corte de 0,50 ponto porcentual da Selic "já está precificado", segundo Monteiro.

Outro operador, que falou sob a condição de não ser identificado, avalia que "a Bolsa deve ficar de olho nos indicadores a serem divulgados nos EUA". "E, se o exterior piorar, podemos acompanhar", acrescenta.

Entre os dados norte-americanos na agenda de hoje, os preços de moradias em 20 cidades subiram 0,5% em junho e os preços de moradias em 10 cidades tiveram ligeira alta de 0,1% no mesmo mês, segundo índice S&P/Case-Shiller divulgado hoje. E estão previstos para as 11 horas dados sobre a confiança do consumidor referentes ao mês de agosto e o índice de atividade industrial regional do Federal Reserve de Richmond também deste mês.

Mais cedo, a Espanha informou aprofundamento da recessão econômica. Dados finais mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) teve uma retração de 0,4% em relação ao primeiro trimestre, que apresentara queda de 0,3% em bases trimestrais. A Alemanha reportou estabilidade na confiança do consumidor do país.

Já o Japão cortou sua projeção para a economia em agosto, pela primeira vez em dez meses, no momento em que o enfraquecimento das exportações pesaram sobre a indústria nipônica e os gastos dos consumidores não tiveram expansão.

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