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Compra de ouro por bancos centrais surpreende em 2012

Busca por segurança motivou a compra de 534,6 toneladas métricas de ouro no ano passado, 17% a mais que o registrado em 2011

Ouro: 12% da demanda pelo metal no ano passado foi proveniente dos bancos centrais (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 16h23.

Londres - Os bancos centrais compraram mais ouro em 2012 do que em qualquer ano em quase meio século, informou nesta quinta-feira o World Gold Council (WGC, na sigla em inglês) em relatório sobre a demanda pelo metal precioso no ano passado.

O volume maior de compra de ouro pelos BCs do globo revelou a busca por segurança por essas instituições em meio à crise de dívida soberana na zona do euro e nos Estados Unidos. Para o WGC, as autoridades monetárias continuarão sendo uma das principais fontes de demanda para o metal neste ano.

Em 2012, os bancos centrais compraram 534,6 toneladas métricas de ouro, volume 17% maior do que as compras em 2011 e o maior nível de demanda desde 1964. Em valores nominais, a demanda por ouro foi de US$ 236,4 bilhões no ano passado, o maior já registrado.

No ano passado, a procura dos BCs pelo metal precioso respondeu por 12% da demanda total, acima dos 10% registrados em 2011. Segundo o WGC, a lista dos bancos centrais que aumentaram suas reservas em ouro foi ampla em 2012 e incluiu Brasil, Paraguai, Iraque e Venezuela.

Apenas no quarto trimestre do ano passado, os bancos centrais compraram 145 toneladas do metal precioso, 6% acima do montante adquirido no mesmo trimestre do ano anterior e maior volume de compras trimestrais, segundo o WGC.

Com a crise de dívida soberana pesando sobre as tradicionais reservas em moedas como dólar norte-americano e euro, os bancos centrais de mercados emergentes aumentaram suas compras de ouro nos últimos anos para impulsionar o crescimento rápido de suas reservas internacionais. "Os fatores por trás das compras dos bancos centrais devem significar que o setor continuará a gerar uma demanda saudável neste ano", diz o WGC.

"Com um foco na alta qualidade e em ativos líquidos como alternativas desejáveis às moedas de reserva, o ouro é um destino natural para uma parte dessas reservas elevadas", afirma a organização. As informações são da Dow Jones.

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Londres - Os bancos centrais compraram mais ouro em 2012 do que em qualquer ano em quase meio século, informou nesta quinta-feira o World Gold Council (WGC, na sigla em inglês) em relatório sobre a demanda pelo metal precioso no ano passado.

O volume maior de compra de ouro pelos BCs do globo revelou a busca por segurança por essas instituições em meio à crise de dívida soberana na zona do euro e nos Estados Unidos. Para o WGC, as autoridades monetárias continuarão sendo uma das principais fontes de demanda para o metal neste ano.

Em 2012, os bancos centrais compraram 534,6 toneladas métricas de ouro, volume 17% maior do que as compras em 2011 e o maior nível de demanda desde 1964. Em valores nominais, a demanda por ouro foi de US$ 236,4 bilhões no ano passado, o maior já registrado.

No ano passado, a procura dos BCs pelo metal precioso respondeu por 12% da demanda total, acima dos 10% registrados em 2011. Segundo o WGC, a lista dos bancos centrais que aumentaram suas reservas em ouro foi ampla em 2012 e incluiu Brasil, Paraguai, Iraque e Venezuela.

Apenas no quarto trimestre do ano passado, os bancos centrais compraram 145 toneladas do metal precioso, 6% acima do montante adquirido no mesmo trimestre do ano anterior e maior volume de compras trimestrais, segundo o WGC.

Com a crise de dívida soberana pesando sobre as tradicionais reservas em moedas como dólar norte-americano e euro, os bancos centrais de mercados emergentes aumentaram suas compras de ouro nos últimos anos para impulsionar o crescimento rápido de suas reservas internacionais. "Os fatores por trás das compras dos bancos centrais devem significar que o setor continuará a gerar uma demanda saudável neste ano", diz o WGC.

"Com um foco na alta qualidade e em ativos líquidos como alternativas desejáveis às moedas de reserva, o ouro é um destino natural para uma parte dessas reservas elevadas", afirma a organização. As informações são da Dow Jones.

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