Como o Bradesco pode se beneficiar do IPO da BB Seguridade
Para HSBC, depois de recente desvalorização, momento é oportuno para as ações do Bradesco
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2013 às 20h28.
São Paulo - Com uma avaliação mais atrativa em comparação a seus pares, as ações do Bradesco ( BBDC4 ) passam a estar entre as apostas preferidas do HSBC Global Research no Brasil.
O banco elevou a recomendação de neutral para overweight (alocação acima da média do mercado), e aumentou o preço-alvo dos papéis de 39 reais para 40 reais – potencial de valorização de 18%.
Segundo Mariel Santiago, analista do banco, depois de seu recente desempenho abaixo do mercado (nos últimos dois meses, as ações do Bradesco tiveram queda de 9%), o prêmio do Bradesco em relação ao itaú Unibanco, seu principal concorrente, diminuiu e as ações são negociadas a um desconto de 11% na comparação do P/VP (Preço da ação sobre o valor patrimonial para 2013).
O HSBC destaca que cinco fatores são fundamentais para a valorização da ação: recuperação do crescimento de crédito em 2013; melhoria nas tendências de qualidade de ativos e redução nos custos de provisões; índice de eficiência mais elevado; possível abrandamento das pressões sobre os spreads; e, por último mas não menos importante, as boas perspectivas para o segmento de seguros impulsionadas pelo possível aumento da avaliação depois da oferta inicial de ações ( IPO , na sigla em inglês) da BB Seguridade.
A oferta pública inicial de ações da BB Seguridade poderá levantar até 12,15 bilhões de reais. O Banco do Brasil ofertará 500 milhões de ações da companhia em lote inicial e mais até 175 milhões de papéis em lotes suplementar e adicional. A faixa indicativa de preço foi definida entre 15 e 18 reais, com a fixação do valor ocorrendo em 23 de abril, segundo prospecto.
O início do período de reserva para investidores da oferta não institucional, assim como para pessoas vinculadas, será em 10 de abril. No dia 12 de abril termina o período de reserva para pessoas vinculadas e, no dia 22, para investidores da oferta não institucional.
Setor de seguros
“Acreditamos que o IPO da unidade de seguros do Banco do Brasil, planejada para abril deste ano, deve ajudar a expor o valor oculto do segmento de seguros do banco, o que pode beneficiar indiretamente o Bradesco”, afirma Santiago. Em sua opinião, os investidores podem ver o segmento de seguros como um ativo nobre.
Ele destaca que o segmento de seguros representa uma parte importante das operações totais do Bradesco em termos de contribuição para o lucro líquido e das futuras perspectivas de crescimento. Enquanto para o Banco do Brasil o segmento “nobre” representa 20% do lucro líquido do banco, para o Bradesco ele chega a 30%.
“Acreditamos que a demanda por seguros deve ser beneficiado de forma desproporcional, na medida em que o poder aquisitivo da classe média brasileira continua crescendo e que os bancos devem continuar a liderar o crescimento no setor”, argumenta Mariel. O HSBC acredita, ainda, que a desvalorização recente dos papéis do Bradesco pode ter acontecido por conta da venda de ações para alocar posições no IPO da BB Seguridade, além da percepção de que o Itaú Unibanco pode ter um melhor desempenho em termos de controle de custos.
São Paulo - Com uma avaliação mais atrativa em comparação a seus pares, as ações do Bradesco ( BBDC4 ) passam a estar entre as apostas preferidas do HSBC Global Research no Brasil.
O banco elevou a recomendação de neutral para overweight (alocação acima da média do mercado), e aumentou o preço-alvo dos papéis de 39 reais para 40 reais – potencial de valorização de 18%.
Segundo Mariel Santiago, analista do banco, depois de seu recente desempenho abaixo do mercado (nos últimos dois meses, as ações do Bradesco tiveram queda de 9%), o prêmio do Bradesco em relação ao itaú Unibanco, seu principal concorrente, diminuiu e as ações são negociadas a um desconto de 11% na comparação do P/VP (Preço da ação sobre o valor patrimonial para 2013).
O HSBC destaca que cinco fatores são fundamentais para a valorização da ação: recuperação do crescimento de crédito em 2013; melhoria nas tendências de qualidade de ativos e redução nos custos de provisões; índice de eficiência mais elevado; possível abrandamento das pressões sobre os spreads; e, por último mas não menos importante, as boas perspectivas para o segmento de seguros impulsionadas pelo possível aumento da avaliação depois da oferta inicial de ações ( IPO , na sigla em inglês) da BB Seguridade.
A oferta pública inicial de ações da BB Seguridade poderá levantar até 12,15 bilhões de reais. O Banco do Brasil ofertará 500 milhões de ações da companhia em lote inicial e mais até 175 milhões de papéis em lotes suplementar e adicional. A faixa indicativa de preço foi definida entre 15 e 18 reais, com a fixação do valor ocorrendo em 23 de abril, segundo prospecto.
O início do período de reserva para investidores da oferta não institucional, assim como para pessoas vinculadas, será em 10 de abril. No dia 12 de abril termina o período de reserva para pessoas vinculadas e, no dia 22, para investidores da oferta não institucional.
Setor de seguros
“Acreditamos que o IPO da unidade de seguros do Banco do Brasil, planejada para abril deste ano, deve ajudar a expor o valor oculto do segmento de seguros do banco, o que pode beneficiar indiretamente o Bradesco”, afirma Santiago. Em sua opinião, os investidores podem ver o segmento de seguros como um ativo nobre.
Ele destaca que o segmento de seguros representa uma parte importante das operações totais do Bradesco em termos de contribuição para o lucro líquido e das futuras perspectivas de crescimento. Enquanto para o Banco do Brasil o segmento “nobre” representa 20% do lucro líquido do banco, para o Bradesco ele chega a 30%.
“Acreditamos que a demanda por seguros deve ser beneficiado de forma desproporcional, na medida em que o poder aquisitivo da classe média brasileira continua crescendo e que os bancos devem continuar a liderar o crescimento no setor”, argumenta Mariel. O HSBC acredita, ainda, que a desvalorização recente dos papéis do Bradesco pode ter acontecido por conta da venda de ações para alocar posições no IPO da BB Seguridade, além da percepção de que o Itaú Unibanco pode ter um melhor desempenho em termos de controle de custos.