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Com poucos negócios, dólar sobe no fim da sessão

Feriado da Consciência Negra reduziu substancialmente a liquidez no mercado de câmbio e o dólar teve pouquíssimos negócios

Notas e moedas de dólar: moeda fechou cotada a R$ 2,2780, em alta de 0,09% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2013 às 16h30.

São Paulo - O feriado da Consciência Negra em algumas das principais cidades brasileiras reduziu substancialmente a liquidez no mercado de câmbio e o dólar teve pouquíssimos negócios. Isso fez que o comportamento da moeda fosse comprometido.

A moeda abriu em baixa, seguindo a trajetória externa e se manteve com sinal vermelho até perto da última hora de negociação, quando uma operação levou o dólar no balcão a subir e registrar a máxima cotação do dia. Acabou fechando a R$ 2,2780, em alta de 0,09%.

Um profissional da mesa de câmbio comentou que a liquidez corrompe a avaliação do mercado de câmbio, mas citou que o comportamento do euro nesta tarde justificou a mudança de sinal do dólar por aqui. Segundo fonte ouvida pela Bloomberg, o BCE considera reduzir a taxa para bancos comerciais que mantêm reservas na instituição para -0,1%, de zero atualmente. A notícia fez com que o euro perdesse força ante o dólar, renovando mínimas sequenciais antes da divulgação da ata do último encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Às 16h35, o euro marcava US$ 1,3437, de US$ 1,3537 no fim da tarde de terça-feira.

Um pouco depois, declarações do presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, também contribuíram para o fortalecimento da moeda. Ele lembrou que a redução das compras de bônus em dezembro ainda é uma possibilidade. Para Bullard, os dados do nível de emprego em outubro, que mostraram uma taxa de desemprego de 7,3%, foram encorajadores.

Pela manhã, afirmações de ontem do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, foram em sentido contrário e garantiram abertura em baixa da moeda nesta sessão. Bernanke havia dito que a política monetária expansionista continuará por um tempo e que as taxas de juros de curto prazo continuarão próximas a zero "bem depois" de a taxa de desemprego cair abaixo de 6,5%.

"Se essa perspectiva se confirmar, vai entrar mais dinheiro no Brasil, com o investidor atrás da taxa de juros elevada no País. E a tendência é de dólar em queda. Afinal, o BC está tentando controlar a inflação e há perspectiva de novos aumentos da Selic", comentou um profissional antes de a moeda inverter o rumo, nesta quarta.

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São Paulo - O feriado da Consciência Negra em algumas das principais cidades brasileiras reduziu substancialmente a liquidez no mercado de câmbio e o dólar teve pouquíssimos negócios. Isso fez que o comportamento da moeda fosse comprometido.

A moeda abriu em baixa, seguindo a trajetória externa e se manteve com sinal vermelho até perto da última hora de negociação, quando uma operação levou o dólar no balcão a subir e registrar a máxima cotação do dia. Acabou fechando a R$ 2,2780, em alta de 0,09%.

Um profissional da mesa de câmbio comentou que a liquidez corrompe a avaliação do mercado de câmbio, mas citou que o comportamento do euro nesta tarde justificou a mudança de sinal do dólar por aqui. Segundo fonte ouvida pela Bloomberg, o BCE considera reduzir a taxa para bancos comerciais que mantêm reservas na instituição para -0,1%, de zero atualmente. A notícia fez com que o euro perdesse força ante o dólar, renovando mínimas sequenciais antes da divulgação da ata do último encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Às 16h35, o euro marcava US$ 1,3437, de US$ 1,3537 no fim da tarde de terça-feira.

Um pouco depois, declarações do presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, também contribuíram para o fortalecimento da moeda. Ele lembrou que a redução das compras de bônus em dezembro ainda é uma possibilidade. Para Bullard, os dados do nível de emprego em outubro, que mostraram uma taxa de desemprego de 7,3%, foram encorajadores.

Pela manhã, afirmações de ontem do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, foram em sentido contrário e garantiram abertura em baixa da moeda nesta sessão. Bernanke havia dito que a política monetária expansionista continuará por um tempo e que as taxas de juros de curto prazo continuarão próximas a zero "bem depois" de a taxa de desemprego cair abaixo de 6,5%.

"Se essa perspectiva se confirmar, vai entrar mais dinheiro no Brasil, com o investidor atrás da taxa de juros elevada no País. E a tendência é de dólar em queda. Afinal, o BC está tentando controlar a inflação e há perspectiva de novos aumentos da Selic", comentou um profissional antes de a moeda inverter o rumo, nesta quarta.

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