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Com corte de juro, investidor volta e Bovespa sobe 2,87%

Impulsionada pelo surpreendente corte na Selic, bolsa brasileira ultrapassou a marca dos 58 mil pontos

Além da alta no pregão, as ações da BM&FBovespa também foram destaque (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 18h07.

São Paulo - Se no mercado de juros a decisão do Banco Central de cortar a taxa Selic foi de consternação, na Bolsa de Valores de São Paulo o sentimento foi de júbilo hoje. A antecipação do movimento de redução da taxa básica de juros fez os investidores correrem para a renda variável, e o índice Bovespa recuperou os 58 mil pontos logo pela manhã.

O Ibovespa terminou o dia com ganho de 2,87%, aos 58.118,20 pontos, maior nível desde 1º de agosto, quando fechou em 58.535,74 pontos. Na mínima do dia, registrou 56.498 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 58.589 pontos (+3,71%). O giro financeiro engordou com a volta do investidor e totalizou R$ 9,575 bilhões. Os dados são preliminares.

O Banco Central pegou o mercado de surpresa ontem ao anunciar uma redução de 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros da economia, para 12% ao ano, enquanto a aposta majoritária era de estabilidade. Para a Bovespa, no entanto, a reação foi de posicionamento no risco, e as ações voltadas ao mercado doméstico, como construção civil, varejo e bancos, foram as com melhor desempenho.

As maiores altas foram B2W ON (+8,41%), BM&FBovespa ON (+8,25%), Gafisa ON (+7,53%). Registraram as maiores quedas Souza Cruz ON (-1,66%), Telesp PN (-1,51%) e Sabesp ON (-1,30%).

Ainda no varejo, Lojas Americanas PN, +4,99%, Rojas Renner ON, +4,85%. Na construção civil, Rossi ON, +7,46%, PDG ON, +7,28%, MRV ON, +5,90%, Bisa ON, +5,71%. No setor bancário, Bradesco PN avançou 7,39%, Itaú Unibanco PN, +6,83%, BB ON, +6,10%, Santander unit, +4,51%.

Petrobras ON subiu 0,96%, Petrobras PN, +1,15%, Vale ON, +0,60%, e Vale PNA, +0,84%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro avançou 0,14%, a US$ 88,93 o barril.

O comportamento da Bovespa contrastou hoje com Wall Street, onde, depois de algum sobe e desce, os índices firmaram-se no negativo. A expectativa com o dado do nível de emprego (payroll), que será divulgado amanhã nos EUA (previsão de criação de 80 mil vagas) e a revisão, para baixo, da previsão do governo americano para a economia deixaram os investidores na defensiva.

O Dow Jones terminou o dia em baixa de 1,03%, aos 11.493,57 pontos, o S&P-500 recuou 1,19%, aos 1.204,42 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,30%, aos 2.546,04 pontos.

São Paulo - Se no mercado de juros a decisão do Banco Central de cortar a taxa Selic foi de consternação, na Bolsa de Valores de São Paulo o sentimento foi de júbilo hoje. A antecipação do movimento de redução da taxa básica de juros fez os investidores correrem para a renda variável, e o índice Bovespa recuperou os 58 mil pontos logo pela manhã.

O Ibovespa terminou o dia com ganho de 2,87%, aos 58.118,20 pontos, maior nível desde 1º de agosto, quando fechou em 58.535,74 pontos. Na mínima do dia, registrou 56.498 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 58.589 pontos (+3,71%). O giro financeiro engordou com a volta do investidor e totalizou R$ 9,575 bilhões. Os dados são preliminares.

O Banco Central pegou o mercado de surpresa ontem ao anunciar uma redução de 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros da economia, para 12% ao ano, enquanto a aposta majoritária era de estabilidade. Para a Bovespa, no entanto, a reação foi de posicionamento no risco, e as ações voltadas ao mercado doméstico, como construção civil, varejo e bancos, foram as com melhor desempenho.

As maiores altas foram B2W ON (+8,41%), BM&FBovespa ON (+8,25%), Gafisa ON (+7,53%). Registraram as maiores quedas Souza Cruz ON (-1,66%), Telesp PN (-1,51%) e Sabesp ON (-1,30%).

Ainda no varejo, Lojas Americanas PN, +4,99%, Rojas Renner ON, +4,85%. Na construção civil, Rossi ON, +7,46%, PDG ON, +7,28%, MRV ON, +5,90%, Bisa ON, +5,71%. No setor bancário, Bradesco PN avançou 7,39%, Itaú Unibanco PN, +6,83%, BB ON, +6,10%, Santander unit, +4,51%.

Petrobras ON subiu 0,96%, Petrobras PN, +1,15%, Vale ON, +0,60%, e Vale PNA, +0,84%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro avançou 0,14%, a US$ 88,93 o barril.

O comportamento da Bovespa contrastou hoje com Wall Street, onde, depois de algum sobe e desce, os índices firmaram-se no negativo. A expectativa com o dado do nível de emprego (payroll), que será divulgado amanhã nos EUA (previsão de criação de 80 mil vagas) e a revisão, para baixo, da previsão do governo americano para a economia deixaram os investidores na defensiva.

O Dow Jones terminou o dia em baixa de 1,03%, aos 11.493,57 pontos, o S&P-500 recuou 1,19%, aos 1.204,42 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,30%, aos 2.546,04 pontos.

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