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Com agenda fraca, Bovespa abre sem direção definida

Os negócios com risco seguem na expectativa pelo início da retirada de estímulos monetários por parte do Federal Reserve

Bovespa: por volta das 10h05, o Ibovespa oscilava em alta de 0,06%, aos 48.466,84 pontos (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 10h34.

São Paulo - A lateralidade permanece entre os mercados internacionais na manhã desta terça-feira, 6, com um ligeiro viés de baixa, o que embute uma abertura indefinida para a Bovespa .

Os negócios com risco seguem na expectativa pelo início da retirada de estímulos monetários por parte do Federal Reserve e a agenda econômica mais fraca no exterior renova a cautela entre os investidores. Contudo, a safra doméstica de balanços tende a agitar o pregão local. Por volta das 10h05, o Ibovespa oscilava em alta de 0,06%, aos 48.466,84 pontos.

Operadores das mesas de renda variável observam que as bolsas de valores no Ocidente estão "em cima do muro", sem grandes oscilações, diante da expectativa dos investidores por pistas sobre os próximos passos da política monetária nos Estados Unidos.

No horário acima, em Wall Street, o futuro do S&P 500 cedia 0,18%, enquanto a Bolsa de Frankfurt também estava praticamente estável, com -0,06%.

Na segunda-feira, 5, o presidente da unidade de Dallas, Richard Fisher, sinalizou que o Fed está próximo de iniciar a diminuição do programa de compras de ativos, que, na visão dele, cria distorções na precificação de ativos financeiros e pode causar más alocações do capital.

Hoje, às 14 horas, será publicada uma entrevista do presidente da unidade de Chicago, Charles Evans, que é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).


Há pouco foi informado que o déficit da balança comercial norte-americana caiu a US$ 34,22 bilhões em junho, de menos US$ 43,5 bilhões previstos.

Internamente, os profissionais consultados chamam a atenção para os índices de preços que serão conhecidos nesta semana e que podem balizar as apostas para a política monetária brasileira.

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou a alta e subiu 0,14% em julho, de +0,76% em junho, ficando dentro do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções.

Mas o foco doméstico principal está no câmbio, que na segunda-feira, 5, fechou no patamar de R$ 2,30 e pode servir de contrapeso para essa desaceleração recente da alta dos preços, trazendo potenciais novos riscos inflacionários à frente.

O efeito da arrancada do dólar ante o real também é monitorado, particularmente, sobre os balanços das gigantes brasileiras Vale e Petrobras, que serão conhecidos a partir de amanhã. Para hoje, após o fechamento do pregão local, a CSN publica os resultados trimestrais.

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São Paulo - A lateralidade permanece entre os mercados internacionais na manhã desta terça-feira, 6, com um ligeiro viés de baixa, o que embute uma abertura indefinida para a Bovespa .

Os negócios com risco seguem na expectativa pelo início da retirada de estímulos monetários por parte do Federal Reserve e a agenda econômica mais fraca no exterior renova a cautela entre os investidores. Contudo, a safra doméstica de balanços tende a agitar o pregão local. Por volta das 10h05, o Ibovespa oscilava em alta de 0,06%, aos 48.466,84 pontos.

Operadores das mesas de renda variável observam que as bolsas de valores no Ocidente estão "em cima do muro", sem grandes oscilações, diante da expectativa dos investidores por pistas sobre os próximos passos da política monetária nos Estados Unidos.

No horário acima, em Wall Street, o futuro do S&P 500 cedia 0,18%, enquanto a Bolsa de Frankfurt também estava praticamente estável, com -0,06%.

Na segunda-feira, 5, o presidente da unidade de Dallas, Richard Fisher, sinalizou que o Fed está próximo de iniciar a diminuição do programa de compras de ativos, que, na visão dele, cria distorções na precificação de ativos financeiros e pode causar más alocações do capital.

Hoje, às 14 horas, será publicada uma entrevista do presidente da unidade de Chicago, Charles Evans, que é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).


Há pouco foi informado que o déficit da balança comercial norte-americana caiu a US$ 34,22 bilhões em junho, de menos US$ 43,5 bilhões previstos.

Internamente, os profissionais consultados chamam a atenção para os índices de preços que serão conhecidos nesta semana e que podem balizar as apostas para a política monetária brasileira.

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou a alta e subiu 0,14% em julho, de +0,76% em junho, ficando dentro do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções.

Mas o foco doméstico principal está no câmbio, que na segunda-feira, 5, fechou no patamar de R$ 2,30 e pode servir de contrapeso para essa desaceleração recente da alta dos preços, trazendo potenciais novos riscos inflacionários à frente.

O efeito da arrancada do dólar ante o real também é monitorado, particularmente, sobre os balanços das gigantes brasileiras Vale e Petrobras, que serão conhecidos a partir de amanhã. Para hoje, após o fechamento do pregão local, a CSN publica os resultados trimestrais.

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