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Cobre opera em queda, com preocupação com indústria da China

Às 10h15 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 1,3%, a US$ 4.628 a tonelada, em Londres

Cobre: às 10h15, o cobre para três meses recuava 1,3%, a US$ 4.628 a tonelada, em Londres (Giovanni DallOrto/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 09h49.

Londres - O cobre e outros metais usados na indústria começam o ano em queda nesta segunda-feira, após um dado da indústria da China gerar preocupações sobre a economia do país, que já manteve a pressão sobre esses metais durante boa parte de 2015.

Um dado da indústria chinesa mais fraco que o esperado e a queda do iuane geram declínios nos metais básicos e derrubam mercados de ações pelo mundo. As tensões entre Irã e Arábia Saudita são outro fator para o sentimento negativo nos mercados, ainda que apoiem a alta no petróleo.

Às 10h15 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 1,3%, a US$ 4.628 a tonelada, em Londres. Às 10h30, o cobre para março caía 2,11%, a US$ 2,0900 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O cobre avançou em dezembro com a queda nos estoques do metal, as importações chinesas ainda em patamar robusto e as mineradoras mantendo anúncios de cortes na produção.

Esses fatores podem continuar a influenciar o mercado, mas investidores também acompanham com atenção os dados da China, que consome 45% da produção mundial de cobre.

"Haverá as divulgações de dados, por um lado, e mais notícias sobre os fundamentos do outro, como fechamentos de minas e sobre estoques", disse David Wilson, analista de commodities do Citigroup. Ele prevê bastante volatilidade nos mercados de cobre.

A Citigroup acredita que este ano pode ser um pouco melhor para o cobre, conforme a demanda se estabiliza e do lado da oferta há mais fechamentos de minas.

Ainda assim, com muitos participantes do mercado ainda de folga hoje, os volumes continuam abaixo do normal. O giro do dia estava em patamar razoável, mas o mercado está "em geral calmo", disse Liz Grant, executiva sênior de contas da Sucden, em Londres.

"Nós estamos basicamente vendo como essas duas situações se desenrolam", afirmou ela, referindo-se à economia chinesa e ao quadro no Oriente Médio.

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Londres - O cobre e outros metais usados na indústria começam o ano em queda nesta segunda-feira, após um dado da indústria da China gerar preocupações sobre a economia do país, que já manteve a pressão sobre esses metais durante boa parte de 2015.

Um dado da indústria chinesa mais fraco que o esperado e a queda do iuane geram declínios nos metais básicos e derrubam mercados de ações pelo mundo. As tensões entre Irã e Arábia Saudita são outro fator para o sentimento negativo nos mercados, ainda que apoiem a alta no petróleo.

Às 10h15 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 1,3%, a US$ 4.628 a tonelada, em Londres. Às 10h30, o cobre para março caía 2,11%, a US$ 2,0900 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O cobre avançou em dezembro com a queda nos estoques do metal, as importações chinesas ainda em patamar robusto e as mineradoras mantendo anúncios de cortes na produção.

Esses fatores podem continuar a influenciar o mercado, mas investidores também acompanham com atenção os dados da China, que consome 45% da produção mundial de cobre.

"Haverá as divulgações de dados, por um lado, e mais notícias sobre os fundamentos do outro, como fechamentos de minas e sobre estoques", disse David Wilson, analista de commodities do Citigroup. Ele prevê bastante volatilidade nos mercados de cobre.

A Citigroup acredita que este ano pode ser um pouco melhor para o cobre, conforme a demanda se estabiliza e do lado da oferta há mais fechamentos de minas.

Ainda assim, com muitos participantes do mercado ainda de folga hoje, os volumes continuam abaixo do normal. O giro do dia estava em patamar razoável, mas o mercado está "em geral calmo", disse Liz Grant, executiva sênior de contas da Sucden, em Londres.

"Nós estamos basicamente vendo como essas duas situações se desenrolam", afirmou ela, referindo-se à economia chinesa e ao quadro no Oriente Médio.

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