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Citi sugere venda de ação da Vale apesar do salto do minério

Analistas dizem que avanço recente no preço da commodity é passageiro e que desaceleração da China deve impactar a matéria-prima no médio prazo


	Prédio da Vale no Rio de Janeiro
 (Pilar Olivares / Reuters)

Prédio da Vale no Rio de Janeiro (Pilar Olivares / Reuters)

Anderson Figo

Anderson Figo

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 17h40.

São Paulo - A recente retomada no preço do minério de ferro no exterior não convenceu os analistas do Citi Research a alterar a recomendação de venda das ações da brasileira Vale (VALE5).  

A matéria-prima ultrapassou os US$ 50 por tonelada no início desta semana, patamar que foi registrado pela última vez em outubro do ano passado. Desde dezembro, quando bateu US$ 38 por tonelada, a commodity já subiu cerca de 35%.

Mas para os analistas Alexander Hacking e Thiago Ojea o avanço é pontual e o preço do minério deve voltar a cair até o final deste ano.

"A produção de aço da China deve ceder 3%", disseram em relatório divulgado a clientes. "O rali recente do preço [do minério], combinado com menores taxas de frete, também poderiam encorajar custos mais elevados de materiais para o mercado", completaram.

O Citi estima que o preço do minério deve fechar o último trimestre de 2016 em US$ 35 por tonelada.

O banco afirmou ainda que o principal risco para suas projeções é a estabilização na demanda chinesa por aço em decorrência da política monetária do governo da China e seu programa de estímulo à infraestrutura.

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