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China e Vale ditam rumo do pregão da Bovespa

Apesar de o lucro líquido da mineradora ter decepcionando, o crescimento maior que o previsto das importações da China pode servir de contrapeso à notícia da blue chip

Operador da Bovespa: às 10h05, o Ibovespa subia 0,83%, aos 47.840,93 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 11h00.

São Paulo - As commodities metálicas roubam a cena na Bovespa nesta quinta-feira, 8, em meio aos números de julho da balança comercial chinesa e ao resultado financeiro da Vale no trimestre passado.

Apesar de o lucro líquido da mineradora ter decepcionando, ficando abaixo do piso do esperado por analistas, o crescimento maior que o previsto das importações da China pode servir de contrapeso à notícia da blue chip, favorecendo uma alta mais firme dos negócios locais.

O sinal positivo vindo dos mercados internacionais também favorece uma abertura no azul. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,83%, aos 47.840,93 pontos.

"Hoje o cenário é positivo devido aos bons dados da balança comercial chinesa", afirma, em relatório, o gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, Frederico Lukaisus. Ele se refere ao superávit comercial de US$ 17,80 bilhões em julho, gerado a partir do aumento de 10,9% nas importações e do crescimento de 5,1% nas exportações, em base anual.

O dado, contudo, ficou abaixo do saldo positivo em junho (US$ 27,12 bilhões) e do esperado por analistas (US$ 27,20 bilhões).

Ainda assim, os números embalam os metais básicos negociados no exterior, diante do aumento das importações de minério de ferro e de cobre da China. Em Nova York, o contrato do cobre para setembro subia 3,10%, a US$ 3,2720 por libra-peso.

"À noite ainda vamos ter vários indicadores da economia chinesa, que podem confirmar o cenário mais positivos para as bolsas", acrescenta Lukaisus, referindo-se aos indicadores de inflação no atacado e no varejo e dos números do comércio varejista e da produção industrial, que saem até sexta-feira.

À espera da confirmação sobre se o gigante emergente voltou a andar nos trilhos, a Bolsa de Xangai fechou estável.


Já no Ocidente, as principais bolsas europeias e os índices futuros das Bolsas de Nova York exibem ganhos.

No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,37%, já digerindo o aumento menor que o esperado nos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos, que subiram para 333 mil, ante previsão de avanço a 335 mil. O dado era o único previsto na agenda econômica norte-americana do dia.

Sem maiores eventos previstos no exterior, os investidores devem ficar atentos às declarações dos executivos da Vale, em teleconferência com analistas nesta quinta-feira, 8, para comentar o balanço financeiro no segundo trimestres deste ano.

A mineradora reportou, ontem à noite, lucro líquido de US$ 424 milhões entre abril e junho de 2013, um montante 6,2 vezes menor do que o registrado em igual período de 2012.

As estimativas de seis instituições financeiras consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, iam de um lucro de US$ 439,9 milhões, na visão mais pessimista, até a mais otimista de US$ 2,919 bilhões. No entanto, a Vale reportou um lucro líquido abaixo da expectativa mais pessimista.

Em reação ao resultado, o ADR da mineradora fechou em queda de 6% no after hours em Nova York, segundo informaram operadores nesta quinta-feira.

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O sinal positivo vindo dos mercados internacionais também favorece uma abertura no azul. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,83%, aos 47.840,93 pontos.

"Hoje o cenário é positivo devido aos bons dados da balança comercial chinesa", afirma, em relatório, o gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, Frederico Lukaisus. Ele se refere ao superávit comercial de US$ 17,80 bilhões em julho, gerado a partir do aumento de 10,9% nas importações e do crescimento de 5,1% nas exportações, em base anual.

O dado, contudo, ficou abaixo do saldo positivo em junho (US$ 27,12 bilhões) e do esperado por analistas (US$ 27,20 bilhões).

Ainda assim, os números embalam os metais básicos negociados no exterior, diante do aumento das importações de minério de ferro e de cobre da China. Em Nova York, o contrato do cobre para setembro subia 3,10%, a US$ 3,2720 por libra-peso.

"À noite ainda vamos ter vários indicadores da economia chinesa, que podem confirmar o cenário mais positivos para as bolsas", acrescenta Lukaisus, referindo-se aos indicadores de inflação no atacado e no varejo e dos números do comércio varejista e da produção industrial, que saem até sexta-feira.

À espera da confirmação sobre se o gigante emergente voltou a andar nos trilhos, a Bolsa de Xangai fechou estável.


Já no Ocidente, as principais bolsas europeias e os índices futuros das Bolsas de Nova York exibem ganhos.

No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,37%, já digerindo o aumento menor que o esperado nos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos, que subiram para 333 mil, ante previsão de avanço a 335 mil. O dado era o único previsto na agenda econômica norte-americana do dia.

Sem maiores eventos previstos no exterior, os investidores devem ficar atentos às declarações dos executivos da Vale, em teleconferência com analistas nesta quinta-feira, 8, para comentar o balanço financeiro no segundo trimestres deste ano.

A mineradora reportou, ontem à noite, lucro líquido de US$ 424 milhões entre abril e junho de 2013, um montante 6,2 vezes menor do que o registrado em igual período de 2012.

As estimativas de seis instituições financeiras consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, iam de um lucro de US$ 439,9 milhões, na visão mais pessimista, até a mais otimista de US$ 2,919 bilhões. No entanto, a Vale reportou um lucro líquido abaixo da expectativa mais pessimista.

Em reação ao resultado, o ADR da mineradora fechou em queda de 6% no after hours em Nova York, segundo informaram operadores nesta quinta-feira.

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