Exame Logo

China e Grécia fazem bolsas dos EUA abrirem em queda

Dúvidas persistentes em relação à Grécia minam as forças dos mercados na abertura de hoje, véspera de reunião de política monetária do Fed

Melhora gradual da economia americana pode acabar antecipando o início da alta de juros no país para antes do fim de 2014, prazo previsto pelo Fed (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 10h57.

Nova York - Os indicadores fracos da economia chinesa e dúvidas persistentes em relação à Grécia minam as forças das bolsas para a abertura de hoje, véspera de reunião de política monetária do Federal Reserve ( Fed ). Dow Jones e Nasdaq abriram. às 10h35, Dow Jones apresentava leve alta de 0,05% e a Nasdaq caia 0,02%.

Para analistas consultados pela Agência Estado, o Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc) não deverá promover nenhuma mudança na reunião de amanhã e afirmam que a melhora gradual da economia americana pode acabar antecipando o início da alta de juros no país para antes do fim de 2014, prazo previsto pelo BC americano. "A única mudança que pode haver é (o Fed) adotar um tom um pouco mais positivo sobre as condições da economia do que o adotado anteriormente", disse o economista-chefe da consultoria MFR, Joshua Shapiro, na última sexta-feira.

Do outro lado do mundo, a questão não é a melhora, mas a piora da economia chinesa, que teve um déficit comercial de US$ 31,48 bilhões em fevereiro, bem maior do que o déficit de US$ 8,5 bilhões esperado por analistas. Além disso, o saldo negativo sucede um superávit de US$ 27,28 bilhões em janeiro. As exportações chinesas cresceram 18,4% em fevereiro em comparação com um ano atrás, enquanto as importações cresceram 39,6%.

Na Europa, o calote grego, o maior da história, não parece ser tão "página virada", como se apressaram em dizer líderes da região. Os investidores não estão seguros sobre o futuro do país no longo prazo e isso ficou claro nos preços dos novos bônus do governo grego, negociados hoje com desconto expressivo. Na sexta-feira, a Associação Internacional de Swaps e Derivativos (ISDA, na sigla em inglês) considerou como default o evento grego, disparando o pagamento dos contratos de swaps de default de crédito (CDS). A exposição líquida atual aos CDS da Grécia é de US$ 3,2 bilhões, mas o pagamento acabará sendo menor do que esse montante, segundo a ISDA. O valor dos CDS será determinado em leilão no próximo dia 19.

Nova York - Os indicadores fracos da economia chinesa e dúvidas persistentes em relação à Grécia minam as forças das bolsas para a abertura de hoje, véspera de reunião de política monetária do Federal Reserve ( Fed ). Dow Jones e Nasdaq abriram. às 10h35, Dow Jones apresentava leve alta de 0,05% e a Nasdaq caia 0,02%.

Para analistas consultados pela Agência Estado, o Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc) não deverá promover nenhuma mudança na reunião de amanhã e afirmam que a melhora gradual da economia americana pode acabar antecipando o início da alta de juros no país para antes do fim de 2014, prazo previsto pelo BC americano. "A única mudança que pode haver é (o Fed) adotar um tom um pouco mais positivo sobre as condições da economia do que o adotado anteriormente", disse o economista-chefe da consultoria MFR, Joshua Shapiro, na última sexta-feira.

Do outro lado do mundo, a questão não é a melhora, mas a piora da economia chinesa, que teve um déficit comercial de US$ 31,48 bilhões em fevereiro, bem maior do que o déficit de US$ 8,5 bilhões esperado por analistas. Além disso, o saldo negativo sucede um superávit de US$ 27,28 bilhões em janeiro. As exportações chinesas cresceram 18,4% em fevereiro em comparação com um ano atrás, enquanto as importações cresceram 39,6%.

Na Europa, o calote grego, o maior da história, não parece ser tão "página virada", como se apressaram em dizer líderes da região. Os investidores não estão seguros sobre o futuro do país no longo prazo e isso ficou claro nos preços dos novos bônus do governo grego, negociados hoje com desconto expressivo. Na sexta-feira, a Associação Internacional de Swaps e Derivativos (ISDA, na sigla em inglês) considerou como default o evento grego, disparando o pagamento dos contratos de swaps de default de crédito (CDS). A exposição líquida atual aos CDS da Grécia é de US$ 3,2 bilhões, mas o pagamento acabará sendo menor do que esse montante, segundo a ISDA. O valor dos CDS será determinado em leilão no próximo dia 19.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame