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China derruba cotação de petróleo

O índice preliminar dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria chinesa medido pelo HSBC recuou para 49,6 em maio, o menor nível em sete meses

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 08h46.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa em Londres e Nova York, influenciados principalmente por um dado fraco da China, que levou as bolsas asiáticas a fecharem em queda e pressiona os mercados financeiros internacionais nesta quinta-feira, 23.

O setor manufatureiro da China deu novos sinais de estar perdendo o fôlego. O índice preliminar dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria chinesa medido pelo HSBC recuou para 49,6 em maio, o menor nível em sete meses, de 50,4 em abril. Leituras abaixo de 50 apontam contração da atividade.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei reagiu ao indicador chinês com uma queda de 7,32% no encerramento dos negócios, a maior desde março de 2011.

Também pesa no petróleo o comentário feito, na quarta-feira, 22, pelo presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, de que o banco central dos EUA poderá reduzir suas compras de bônus nos próximos meses. Há também fatores de fundamentos que contribuem para a queda do brent, segundo Torbjorn Kjus, analista da DNB Markets.

"A carga que segue para a Coreia do Sul diminuiu muito", comentou Kjus, após mudanças em incentivos fiscais.

Em 2011, cerca de 10 mil barris por dia eram embarcados do Mar do Norte para a Coreia do Sul, mas esse volume aumentou para aproximadamente 100 mil barris por dia em 2012, afirmou o analista. Neste ano "sabemos que (o governo sul-coreano) alterou os incentivos para reduzir o volume de barris."

Às 8h19 (de Brasília), o petróleo para julho negociado na Nymex recuava 0,97%, para US$ 93,37 por barril, enquanto na plataforma ICE, o brent para julho tinha queda de 0,69%, para US$ 101,89 por barril. As informações são da Dow Jones.

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