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Cenário básico é que governo não precisará ajudar Petrobras

A Moody's trabalha com um cenário no qual o governo não precisará ajudar financeiramente a estatal, segundo vice-presidente da agência

Logo da Moody's: o rating do Brasil perante a agência é Baa2, com perspectiva negativa (Emmanuel Dunand/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 17h04.

São Paulo - A Moody's trabalha com um cenário segundo o qual a administração Dilma Rousseff não precisará ajudar financeiramente a Petrobras neste ano, comentou em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Mauro Leos, vice-presidente da agência de rating.

"Mesmo que o governo precise ajudar a Petrobras, o que não consideramos, vamos analisar depois", destacou.

O rating do Brasil perante a agência é Baa2, com perspectiva negativa.

Na avaliação de Mauro Leos, na pior hipótese, um eventual apoio financeiro do Poder Executivo à Petrobras teria uma repercussão máxima equivalente a 5% do PIB de aumento da dívida bruta.

Como a agência de rating avalia que este indicador fiscal deve atingir 66,3% do PIB neste ano, se isto ocorresse significaria que tal passivo do governo subiria para 71,3% do PIB.

Leos havia ponderado recentemente que um possível auxílio do Tesouro Nacional à companhia estatal não faria com que a dívida chegasse a 70% do PIB, o que, em tais condições, não levaria o Brasil a correr o risco de perder o grau de investimento.

A Moody's prevê que a dívida bruta deverá alcançar 67,9% do PIB em 2016.

"Em termos matemáticos, poderia superar os 70% do PIB em circunstâncias de ajuda do governo à Petrobras, o que não é o nosso cenário básico", destacou Leos hoje.

Mas, caso isso ocorra, ele frisou que só depois do fato consumado é que a Moody's avaliará quais eventuais impactos poderiam ser gerados para a nota e a perspectiva do País.

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"Mesmo que o governo precise ajudar a Petrobras, o que não consideramos, vamos analisar depois", destacou.

O rating do Brasil perante a agência é Baa2, com perspectiva negativa.

Na avaliação de Mauro Leos, na pior hipótese, um eventual apoio financeiro do Poder Executivo à Petrobras teria uma repercussão máxima equivalente a 5% do PIB de aumento da dívida bruta.

Como a agência de rating avalia que este indicador fiscal deve atingir 66,3% do PIB neste ano, se isto ocorresse significaria que tal passivo do governo subiria para 71,3% do PIB.

Leos havia ponderado recentemente que um possível auxílio do Tesouro Nacional à companhia estatal não faria com que a dívida chegasse a 70% do PIB, o que, em tais condições, não levaria o Brasil a correr o risco de perder o grau de investimento.

A Moody's prevê que a dívida bruta deverá alcançar 67,9% do PIB em 2016.

"Em termos matemáticos, poderia superar os 70% do PIB em circunstâncias de ajuda do governo à Petrobras, o que não é o nosso cenário básico", destacou Leos hoje.

Mas, caso isso ocorra, ele frisou que só depois do fato consumado é que a Moody's avaliará quais eventuais impactos poderiam ser gerados para a nota e a perspectiva do País.

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