Cemig troca debêntures de infraestrutura por Novo Mercado
Companhia deixou de emitir cerca de R$ 500 milhões em infraestrutura por turbulências relacionadas à revisão tarifária
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2013 às 13h33.
São Paulo - A Cemig deixou de emitir debêntures de infraestrutura de cerca de 500 milhões de reais, diante das turbulências no mercado relacionadas à revisão tarifária da distribuidora.
"A gente queria vincular (as debêntures) a um programa de investimentos da distribuidora. Infelizmente, do jeito que estava o mercado com a revisão tarifária das distribuidoras, tivemos que adiar", disse o diretor de Finanças da Cemig, Luiz Fernando Rolla, a jornalistas, após participar de evento da Latin Finance nesta terça-feira.
Segundo ele, as debêntures de infraestrutura ainda são vistas como uma novidade no mercado e seria a primeira emissão do tipo a ser feita pela estatal mineira de energia.
Em vez das debêntures de infraestrutura, a Cemig optou por emitir debêntures do Novo Mercado, por meio das quais levantou 2,160 bilhões de reais em março. A empresa não pretende mais acessar o mercado de emissões de dívida em 2013, a menos que faça uma aquisição.
Do total levantado com a emissão, cerca de 1,6 bilhão de reais foi direcionado para rolagem de dívida e o restante para investimentos no segmento de distribuição.
Compras
A Cemig visa aquisições no segmento de geração de energia e também avalia o desenvolvimento de novos projetos a gás natural.
A empresa ainda não finalizou a compra de participação de fatia de cerca de 40 por cento da Petrobras na Gás Brasiliano.
Questionado sobre se a Cemig poderia comprar uma fatia ainda maior na Gás Brasiliano, diante das intenções de desinvestimentos da Petrobras, o diretor de Finanças da Cemig disse acreditar que "a Petrobras não iria concordar".
Na área de transmissão de energia, a Cemig visa o projeto do linhão de transmissão da usina hidrelétrica Belo Monte, o qual deve disputar por meio da controlada Taesa.
São Paulo - A Cemig deixou de emitir debêntures de infraestrutura de cerca de 500 milhões de reais, diante das turbulências no mercado relacionadas à revisão tarifária da distribuidora.
"A gente queria vincular (as debêntures) a um programa de investimentos da distribuidora. Infelizmente, do jeito que estava o mercado com a revisão tarifária das distribuidoras, tivemos que adiar", disse o diretor de Finanças da Cemig, Luiz Fernando Rolla, a jornalistas, após participar de evento da Latin Finance nesta terça-feira.
Segundo ele, as debêntures de infraestrutura ainda são vistas como uma novidade no mercado e seria a primeira emissão do tipo a ser feita pela estatal mineira de energia.
Em vez das debêntures de infraestrutura, a Cemig optou por emitir debêntures do Novo Mercado, por meio das quais levantou 2,160 bilhões de reais em março. A empresa não pretende mais acessar o mercado de emissões de dívida em 2013, a menos que faça uma aquisição.
Do total levantado com a emissão, cerca de 1,6 bilhão de reais foi direcionado para rolagem de dívida e o restante para investimentos no segmento de distribuição.
Compras
A Cemig visa aquisições no segmento de geração de energia e também avalia o desenvolvimento de novos projetos a gás natural.
A empresa ainda não finalizou a compra de participação de fatia de cerca de 40 por cento da Petrobras na Gás Brasiliano.
Questionado sobre se a Cemig poderia comprar uma fatia ainda maior na Gás Brasiliano, diante das intenções de desinvestimentos da Petrobras, o diretor de Finanças da Cemig disse acreditar que "a Petrobras não iria concordar".
Na área de transmissão de energia, a Cemig visa o projeto do linhão de transmissão da usina hidrelétrica Belo Monte, o qual deve disputar por meio da controlada Taesa.