Por transferência de ações de Eike, CCX não vai fazer OPA
Companhia foi questionada pela CVM sobre necessidade de formulação de uma Oferta Pública para Aquisição de Ações
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2016 às 07h50.
São Paulo - A CCX Carvão da Colômbia informa que não há necessidade de realização de uma Oferta Pública para Aquisição de Ações ( OPA ), em função da transferência de ações de Eike Batista para a Mubadala Development Company, fundo soberano de Abu Dhabi.
A companhia foi questionada sobre a necessidade de formulação de uma OPA pela Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) e justificou que a operação compreendeu 26,45% do capital social total e votante, permanecendo o controlador, Eike Batista, com 35,19%.
"Pelo disposto acima, em nossa opinião, não há que se falar em alienação de controle, sendo inaplicável, portanto, a formulação de oferta pública de aquisição de ações", justificou a empresa, em comunicado enviado à CVM.
Antes da operação, Eike Batista detinha 56,22% do capital social e 9.564.337 ações. Na sequência do quadro acionário apareciam Centennial Asset Mining Fund LLC, com 3,959%, Centennial Asset Brazilian Equity Fund, com 0,999% e Centennial Asset Brazilian Equity Fund, com 0,48%. Dessa forma, o bloco controlador possuía 61,6592%.
Após a operação com a Mubadala (9 West Finance), o bloco controlador passou a deter 35,2080% e a Mubadala ficou com 26,4514%.
No dia 19 de janeiro, Eike assinou contratos vinculantes para transferir parte de suas ações na CCX, OSX, MMX e OGPar para a Mubadala.
Já no dia 18 de março, o fundo Mubadala informou a conclusão da reestruturação do investimento no valor de US$ 2 bilhões realizado em 2012 no Grupo EBX, do empresário.
O fundo abriu um escritório no Rio de Janeiro para gerenciar sua carteira de investimentos no Brasil. A dívida com os árabes era uma das principais pendências do empresário brasileiro.
São Paulo - A CCX Carvão da Colômbia informa que não há necessidade de realização de uma Oferta Pública para Aquisição de Ações ( OPA ), em função da transferência de ações de Eike Batista para a Mubadala Development Company, fundo soberano de Abu Dhabi.
A companhia foi questionada sobre a necessidade de formulação de uma OPA pela Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) e justificou que a operação compreendeu 26,45% do capital social total e votante, permanecendo o controlador, Eike Batista, com 35,19%.
"Pelo disposto acima, em nossa opinião, não há que se falar em alienação de controle, sendo inaplicável, portanto, a formulação de oferta pública de aquisição de ações", justificou a empresa, em comunicado enviado à CVM.
Antes da operação, Eike Batista detinha 56,22% do capital social e 9.564.337 ações. Na sequência do quadro acionário apareciam Centennial Asset Mining Fund LLC, com 3,959%, Centennial Asset Brazilian Equity Fund, com 0,999% e Centennial Asset Brazilian Equity Fund, com 0,48%. Dessa forma, o bloco controlador possuía 61,6592%.
Após a operação com a Mubadala (9 West Finance), o bloco controlador passou a deter 35,2080% e a Mubadala ficou com 26,4514%.
No dia 19 de janeiro, Eike assinou contratos vinculantes para transferir parte de suas ações na CCX, OSX, MMX e OGPar para a Mubadala.
Já no dia 18 de março, o fundo Mubadala informou a conclusão da reestruturação do investimento no valor de US$ 2 bilhões realizado em 2012 no Grupo EBX, do empresário.
O fundo abriu um escritório no Rio de Janeiro para gerenciar sua carteira de investimentos no Brasil. A dívida com os árabes era uma das principais pendências do empresário brasileiro.