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Cautela com quadro eleitoral impõe alta a juros futuros

A indefinição do cenário político traduziu-se num volume muito baixo de negócios nesta segunda-feira

Bovespa: o DI janeiro de 2016 (137.050 contratos) fechou em 12,07% (Yasuyoshi/AFP Photo)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 16h22.

São Paulo - Os juros futuros subiram nesta segunda-feira, 20, especialmente nos vencimentos mais longos, refletindo posições defensivas ante o quadro eleitoral indefinido, já que os dois candidatos aparecem nas últimas pesquisas com as mesmas chances de ganhar o pleito.

A indefinição do cenário político traduziu-se num volume muito baixo de negócios nesta segunda-feira.

Na BM&FBovespa, o DI janeiro de 2016 (137.050 contratos) fechou em 12,07%, ante 11,94% no ajuste anterior, e o DI janeiro de 2017 terminou em 12,14%, ante 11,98% no ajuste da sexta-feira, e 112.705 contratos.

O DI janeiro de 2021 passou de 11,40% para 11,58%, com 68.830 contratos.

Desse modo, as taxas foram na direção contrária à dos Treasuries, cujos rendimentos recuaram. Perto das 16h30, a T-Note de dez anos projetava 2,178%, ante 2,201% no final da tarde da sexta-feira.

O mercado seguiu atento ao noticiário relacionado à eleição, no aguardo dos números da pesquisa Datafolha que saem esta noite.

Enquanto isso, pela manhã, os investidores acompanharam o resultado do levantamento realizado pela MDA, a pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que apontou um quadro muito apertado nas intenções de voto.

Dilma Rousseff (PT) tem 50,5% dos votos válidos e Aécio Neves (PSDB), 49,5%.

De todo modo, economistas acreditam que o resultado não deve interferir na condução da política monetária.

Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir sobre a Selic, mas a expectativa unânime das 36 instituições consultadas pelo AE Projeções, em pesquisa parcial divulgada hoje, é de estabilidade em 11,00%, independentemente de quem for o eleito.

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São Paulo - Os juros futuros subiram nesta segunda-feira, 20, especialmente nos vencimentos mais longos, refletindo posições defensivas ante o quadro eleitoral indefinido, já que os dois candidatos aparecem nas últimas pesquisas com as mesmas chances de ganhar o pleito.

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Na BM&FBovespa, o DI janeiro de 2016 (137.050 contratos) fechou em 12,07%, ante 11,94% no ajuste anterior, e o DI janeiro de 2017 terminou em 12,14%, ante 11,98% no ajuste da sexta-feira, e 112.705 contratos.

O DI janeiro de 2021 passou de 11,40% para 11,58%, com 68.830 contratos.

Desse modo, as taxas foram na direção contrária à dos Treasuries, cujos rendimentos recuaram. Perto das 16h30, a T-Note de dez anos projetava 2,178%, ante 2,201% no final da tarde da sexta-feira.

O mercado seguiu atento ao noticiário relacionado à eleição, no aguardo dos números da pesquisa Datafolha que saem esta noite.

Enquanto isso, pela manhã, os investidores acompanharam o resultado do levantamento realizado pela MDA, a pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que apontou um quadro muito apertado nas intenções de voto.

Dilma Rousseff (PT) tem 50,5% dos votos válidos e Aécio Neves (PSDB), 49,5%.

De todo modo, economistas acreditam que o resultado não deve interferir na condução da política monetária.

Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir sobre a Selic, mas a expectativa unânime das 36 instituições consultadas pelo AE Projeções, em pesquisa parcial divulgada hoje, é de estabilidade em 11,00%, independentemente de quem for o eleito.

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