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Casas Bahia: R$ 1 bi em crédito na Black Friday não configura projeção de vendas, diz varejista

Empresa respondeu a questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre reportagens publicadas após evento que anunciou planos da companhia para a data comercial

Casas Bahia: evento era uma ação de engajamento para fornecedores e consumidores para as ofertas da Black Friday e, portanto, não objetivava a comunicação com investidores e outros agentes de mercado (Leandro Fonseca/Exame)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 18 de novembro de 2024 às 13h52.

O Grupo Casas Bahia afirmou que o valor de R$ 1 bilhão a serem distribuídos em crédito para os clientes na Black Friday não configura qualquer tipo de projeção de faturamento, de vendas de produtos ou de lucratividade. Segundo a empresa, o montante está em linha com as expectativas do mercado.

A empresa respondeu a questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após reportagens que registraram o evento promovido pela empresa para falar das estratégias para a data comercial, realizado na última quarta-feira, 13.

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A varejista informa que o evento era uma ação de engajamento para fornecedores e consumidores para as ofertas da Black Friday e, portanto, não objetivava a comunicação com investidores e outros agentes de mercado.

No entendimento do grupo, diz a resposta à CVM, as informações mencionadas no evento "não constituem fatos relevantes (o que foi confirmado pelo fato de que não ocasionaram qualquer tipo de oscilação atípica após a divulgação), pelos motivos expostos abaixo."

Turnaround em andamento

No terceiro trimestre, a empresa conseguiu reduzir em 56% o prejuízo, para R$ 369 milhões. Ganhou 8,6 pontos de margem bruta, para 31,6%, e viu uma salto de margem Ebitda de magnitude similar, chegando a 7,7%.

Mas as vendas continuaram sem crescer. No topline, o recuo ainda foi de 2,9%, para R$ 6,4 bilhões, com o enxugamento do e-commerce para categorias core (linha branca e móveis, por exmeplo) ainda surtindo efeitos.

"A alavanca de crescimento de receita está bem endereçada, mas obviamente vai demandar um pouco de tempo para o mercado comprar a tese. Da mesma forma que foi com as alavancas operacionais: o pessoal primeiro viu, ficou um pouco cético, entendeu que o caminho era esse, precificou um risco de execução muito alto e agora está vendo que estamos conseguindo executar", disse Renato Franklin, CEO da companhia.

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