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Captação da Petrobras deve ter aval da União

Nesta semana, o conselho da estatal teria dado sinal verde para que a estatal capte até US$ 19 bilhões, mas a companhia perdeu o grau de investimento

Petrobras: o prêmio da Petrobras para uma captação externa aumentou cerca de 250 pontos-base no prazo de sete anos (Fernando Frazão/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 08h34.

São Paulo - Com o acesso fechado ao mercado externo de dívida, a Petrobras vai recorrer aos bancos mais próximos para captar recursos.

Nesta semana, o conselho da estatal teria dado sinal verde para que a estatal capte até US$ 19 bilhões, segundo uma fonte, o que equivale aos R$ 60 bilhões que o mercado calcula que precise para preservar seu caixa.

No entanto, como a companhia perdeu o grau de investimento, os empréstimos devem estar condicionados à entrega de garantias reais ou fiança do Tesouro, apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, com fontes familiarizadas com o assunto.

Ainda podem ser estruturadas operações em que a instituição bancária antecipe à estatal parte de recursos da venda de ativos que a Petrobras pretende realizar.

"Só se aguarda a divulgação do balanço auditado da petroleira para que os empréstimos comecem a ganhar corpo", afirmou uma das fontes.

A estatal, de todo modo, não poderá contar com os mesmos prazos que vinha contratando recursos no exterior. Tampouco o custo de captação deve ser o mesmo.

Rebaixado à categoria "junk" pela Moody’s no fim de fevereiro, o prêmio da Petrobras para uma captação externa aumentou cerca de 250 pontos-base no prazo de sete anos, pelo cálculo do profissional.

Para ele, os empréstimos devem acontecer abaixo desse prazo e possivelmente a um custo "um pouco menor" por conta do vencimento mais próximo.

Além do balanço auditado, os bancos envolvidos trabalham com um cenário base no qual a Petrobrás promoveria o corte já anunciado de seus investimentos e a venda de ativos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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No entanto, como a companhia perdeu o grau de investimento, os empréstimos devem estar condicionados à entrega de garantias reais ou fiança do Tesouro, apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, com fontes familiarizadas com o assunto.

Ainda podem ser estruturadas operações em que a instituição bancária antecipe à estatal parte de recursos da venda de ativos que a Petrobras pretende realizar.

"Só se aguarda a divulgação do balanço auditado da petroleira para que os empréstimos comecem a ganhar corpo", afirmou uma das fontes.

A estatal, de todo modo, não poderá contar com os mesmos prazos que vinha contratando recursos no exterior. Tampouco o custo de captação deve ser o mesmo.

Rebaixado à categoria "junk" pela Moody’s no fim de fevereiro, o prêmio da Petrobras para uma captação externa aumentou cerca de 250 pontos-base no prazo de sete anos, pelo cálculo do profissional.

Para ele, os empréstimos devem acontecer abaixo desse prazo e possivelmente a um custo "um pouco menor" por conta do vencimento mais próximo.

Além do balanço auditado, os bancos envolvidos trabalham com um cenário base no qual a Petrobrás promoveria o corte já anunciado de seus investimentos e a venda de ativos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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