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CÂMBIO-Dólar opera quase estável antes de dados dos EUA

SÃO PAULO, 16 de dezembro (Reuters) - A proximidade do final do ano afeta o volume de negócios no câmbio na manhã desta quinta-feira e deixa o dólar quase estável, enquanto os investidores acompanham o comportamento lá fora. Os mercados internacionais desenham certo bom humor, mas ainda há bastante cautela. O euro opera em leve […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2010 às 10h04.

SÃO PAULO, 16 de dezembro (Reuters) - A proximidade do
final do ano afeta o volume de negócios no câmbio na manhã
desta quinta-feira e deixa o dólar quase estável, enquanto os
investidores acompanham o comportamento lá fora.

Os mercados internacionais desenham certo bom humor, mas
ainda há bastante cautela. O euro opera em leve alta antes do
encontro de líderes europeus para discutir a crise de dívida na
região e os futuros das bolsas de Nova York apontam leve alta
no pregão antes de indicadores dos EUA.

Aqui, às 11h02, o dólar subia 0,12 por cento, a 1,703 real
. Frente a uma cesta de moedas, o dólar exibia queda de
0,25 por cento . O euro ganhava 0,24 por cento, a
1,3242 dólar.

"O mercado está bem estável, digerindo todas as coisas que
saíram desde a véspera", comentou Ovídio Soares, operador de
câmbio da Interbolsa do Brasil. "Além da proximidade do fim do
ano, o mercado ainda está lendo as medidas anunciadas na
quarta-feira e avaliando se isso terá impacto no câmbio",
completou.

Entre as medidas anunciadas pelo governo na véspera, estão
desonerações para aplicações em títulos privados, como a
redução na taxação sobre rendimentos de aplicações em
debêntures vinculadas a projetos de infraestrutura e
desoneração de aplicações feitas por não-residentes em títulos
privados de longo prazo emitidos para financiar investimentos.

Soares acredita que as medidas não deverão ter impacto
direto sobre o câmbio e ponderou que o mercado de debêntures
brasileiro ainda não é tão atrativo.

"Debêntures no Brasil nunca foi um produto muito vendido, o
mercado sempre desconfiou muito. Isso vem melhorando com o
passar dos anos, especialmente a forma de vender para o
mercado, mas está longe de ser um mercado que vai atrair fluxo
pesado", afirmou o operador.

Para o dia, o foco recai sobre os indicadores
norte-americanos, a serem divulgados a partir das 11h30
(horário de Brasília), incluindo os dados da conta corrente dos
EUA e os pedidos de auxílio-desemprego. Outro ponto de atenção
lá fora é o encontro dos líderes da UE.

"Esperamos que os resultados da reunião entre os líderes da
Zona do Euro e os dados acerca da economia americana a serem
divulgados serão positivos, postergando o movimento de alta dos
preços dos ativos no mundo", afirmou o Bradesco, em boletim
matinal.

(Por Nathália Ferreira; Edição de Vanessa Stelzer)

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SÃO PAULO, 16 de dezembro (Reuters) - A proximidade do
final do ano afeta o volume de negócios no câmbio na manhã
desta quinta-feira e deixa o dólar quase estável, enquanto os
investidores acompanham o comportamento lá fora.

Os mercados internacionais desenham certo bom humor, mas
ainda há bastante cautela. O euro opera em leve alta antes do
encontro de líderes europeus para discutir a crise de dívida na
região e os futuros das bolsas de Nova York apontam leve alta
no pregão antes de indicadores dos EUA.

Aqui, às 11h02, o dólar subia 0,12 por cento, a 1,703 real
. Frente a uma cesta de moedas, o dólar exibia queda de
0,25 por cento . O euro ganhava 0,24 por cento, a
1,3242 dólar.

"O mercado está bem estável, digerindo todas as coisas que
saíram desde a véspera", comentou Ovídio Soares, operador de
câmbio da Interbolsa do Brasil. "Além da proximidade do fim do
ano, o mercado ainda está lendo as medidas anunciadas na
quarta-feira e avaliando se isso terá impacto no câmbio",
completou.

Entre as medidas anunciadas pelo governo na véspera, estão
desonerações para aplicações em títulos privados, como a
redução na taxação sobre rendimentos de aplicações em
debêntures vinculadas a projetos de infraestrutura e
desoneração de aplicações feitas por não-residentes em títulos
privados de longo prazo emitidos para financiar investimentos.

Soares acredita que as medidas não deverão ter impacto
direto sobre o câmbio e ponderou que o mercado de debêntures
brasileiro ainda não é tão atrativo.

"Debêntures no Brasil nunca foi um produto muito vendido, o
mercado sempre desconfiou muito. Isso vem melhorando com o
passar dos anos, especialmente a forma de vender para o
mercado, mas está longe de ser um mercado que vai atrair fluxo
pesado", afirmou o operador.

Para o dia, o foco recai sobre os indicadores
norte-americanos, a serem divulgados a partir das 11h30
(horário de Brasília), incluindo os dados da conta corrente dos
EUA e os pedidos de auxílio-desemprego. Outro ponto de atenção
lá fora é o encontro dos líderes da UE.

"Esperamos que os resultados da reunião entre os líderes da
Zona do Euro e os dados acerca da economia americana a serem
divulgados serão positivos, postergando o movimento de alta dos
preços dos ativos no mundo", afirmou o Bradesco, em boletim
matinal.

(Por Nathália Ferreira; Edição de Vanessa Stelzer)

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