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CÂMBIO-Dólar mantém viés de alta e supera R$1,71

SÃO PAULO, 11 de novembro (Reuters) - O dólar mantinha nesta quinta-feira a tendência de alta dos últimos dias frente ao real, com o mercado de volatilidade ainda reduzida e atenções voltadas à Europa e à reunião do G20, em Seul. Às 11h15, a moeda norte-americana tinha alta de 0,35 por cento, a 1,717 real. […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 10h16.

SÃO PAULO, 11 de novembro (Reuters) - O dólar mantinha
nesta quinta-feira a tendência de alta dos últimos dias frente
ao real, com o mercado de volatilidade ainda reduzida e
atenções voltadas à Europa e à reunião do G20, em Seul.

Às 11h15, a moeda norte-americana tinha alta de 0,35
por cento, a 1,717 real. No mesmo horário, o dólar subia 0,42
por cento ante uma cesta com as principais divisas e o
euro perdia 0,63 por cento, a 1,37 dólar.

Em uma semana, o dólar acumula alta de mais de 2 por cento.
A alta da moeda norte-americana tem sido alimentada em todo o
mundo pela cautela antes da reunião do G20, que acontece até
amanhã na Coreia do Sul, e pelas preocupações com a saúde
fiscal de alguns países europeus --como Irlanda e Portugal.

Nesta quinta-feira, a diferença de rendimento entre os
bônus de 10 anos da Irlanda e da Alemanha atingiu o maior nível
já registrado diante da desconfiança de que Dublin poderá levar
a cabo as drásticas medidas de austeridade fiscal.

"O aumento dos spreads na Europa é favorável para o dólar",
disse Marc Chandler, estrategista da Brown Brothers Harriman.
"Isso reduz os juros na Alemanha, e entendemos que a cotação
euro-dólar (e dólar-iene) têm sido muito influenciadas pelo que
acontece com as taxas de juros."

O feriado do Dia dos Veteranos nos Estados Unidos, porém,
diminuía a intensidade dos negócios no mercado global. As
bolsas abrem em Nova York, mas o mercado de títulos e os
escritórios do governo permanecem fechados.

Em Seul, onde as autoridades discutem os desequilíbrios da
economia e do câmbio global, o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, reiterou que o governo pode tomar novas medidas contra
a valorização do real, se necessário.

"Medidas foram tomadas e há resultados positivos. É claro
que se continuar, se persistir nessa direção, nós tomaremos
outras medidas. Nós não permitiremos que o real se valorize em
relação ao dólar de modo a prejudicar as exportações
brasileiras", disse o ministro a jornalistas.

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SÃO PAULO, 11 de novembro (Reuters) - O dólar mantinha
nesta quinta-feira a tendência de alta dos últimos dias frente
ao real, com o mercado de volatilidade ainda reduzida e
atenções voltadas à Europa e à reunião do G20, em Seul.

Às 11h15, a moeda norte-americana tinha alta de 0,35
por cento, a 1,717 real. No mesmo horário, o dólar subia 0,42
por cento ante uma cesta com as principais divisas e o
euro perdia 0,63 por cento, a 1,37 dólar.

Em uma semana, o dólar acumula alta de mais de 2 por cento.
A alta da moeda norte-americana tem sido alimentada em todo o
mundo pela cautela antes da reunião do G20, que acontece até
amanhã na Coreia do Sul, e pelas preocupações com a saúde
fiscal de alguns países europeus --como Irlanda e Portugal.

Nesta quinta-feira, a diferença de rendimento entre os
bônus de 10 anos da Irlanda e da Alemanha atingiu o maior nível
já registrado diante da desconfiança de que Dublin poderá levar
a cabo as drásticas medidas de austeridade fiscal.

"O aumento dos spreads na Europa é favorável para o dólar",
disse Marc Chandler, estrategista da Brown Brothers Harriman.
"Isso reduz os juros na Alemanha, e entendemos que a cotação
euro-dólar (e dólar-iene) têm sido muito influenciadas pelo que
acontece com as taxas de juros."

O feriado do Dia dos Veteranos nos Estados Unidos, porém,
diminuía a intensidade dos negócios no mercado global. As
bolsas abrem em Nova York, mas o mercado de títulos e os
escritórios do governo permanecem fechados.

Em Seul, onde as autoridades discutem os desequilíbrios da
economia e do câmbio global, o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, reiterou que o governo pode tomar novas medidas contra
a valorização do real, se necessário.

"Medidas foram tomadas e há resultados positivos. É claro
que se continuar, se persistir nessa direção, nós tomaremos
outras medidas. Nós não permitiremos que o real se valorize em
relação ao dólar de modo a prejudicar as exportações
brasileiras", disse o ministro a jornalistas.

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