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CÂMBIO-Dólar cai a R$1,655, menor nível em mais de dois anos

Por Silvio Cascione SÃO PAULO, 13 de outubro (Reuters) - O dólar se aproximou de 1,65 real nesta quarta-feira, no terceiro dia seguido de queda, em meio à expectativa de medidas adicionais de estímulo para a economia dos Estados Unidos. A moeda norte-americana terminou em baixa de 0,66 por cento, a 1,655 real. É a […]

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2010 às 14h06.

Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 13 de outubro (Reuters) - O dólar se aproximou
de 1,65 real nesta quarta-feira, no terceiro dia seguido de
queda, em meio à expectativa de medidas adicionais de estímulo
para a economia dos Estados Unidos.

A moeda norte-americana terminou em baixa de 0,66
por cento, a 1,655 real. É a menor cotação de fechamento desde
1o de setembro de 2008.

No mês, o dólar acumula baixa de 2,19 por cento e, no ano,
a queda é de 5,05 por cento.

"Todo mundo está procurando justificativa para esse
comportamento, mas não é um movimento local. É um movimento
global de desvalorização do dólar e de valorização de outras
moedas, principalmente emergentes", disse o economista de uma
corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado.

Em relação a uma cesta com as principais moedas, o dólar
caía 0,4 por cento às 16h30 . As commodities, segundo o
índice Reuters-Jefferies , subiram 0,64 por cento,
tocando o patamar de 300 pontos pela primeira vez em dois
anos.

O motivo mais recente para a tendência de queda do dólar em
todo o mundo é a ata da última reunião do Federal Reserve,
divulgada na terça-feira, que aumenta a probabilidade de que o
banco central anuncie novos estímulos à economia do país no
início de novembro [ID:nN13234148].

No Brasil, o Banco Central revelou que a entrada de
capitais no país somou 1,204 bilhão de dólares na semana
passada, com resultado positivo entre as operações financeiras
mesmo após a elevação da alíquota do IOF sobre o capital
estrangeiro em renda fixa [ID:nN13256226].

Nos mercados futuros e de cupom cambial, os investidores
estrangeiros continuam a exibir posições vendidas expressivas,
com quase 13 bilhões de dólares em vendas líquidas. O montante
indica, entre outros pontos, aposta na valorização do real e
previsão de continuidade do ingresso de recursos.

(Edição de Daniela Machado)

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Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 13 de outubro (Reuters) - O dólar se aproximou
de 1,65 real nesta quarta-feira, no terceiro dia seguido de
queda, em meio à expectativa de medidas adicionais de estímulo
para a economia dos Estados Unidos.

A moeda norte-americana terminou em baixa de 0,66
por cento, a 1,655 real. É a menor cotação de fechamento desde
1o de setembro de 2008.

No mês, o dólar acumula baixa de 2,19 por cento e, no ano,
a queda é de 5,05 por cento.

"Todo mundo está procurando justificativa para esse
comportamento, mas não é um movimento local. É um movimento
global de desvalorização do dólar e de valorização de outras
moedas, principalmente emergentes", disse o economista de uma
corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado.

Em relação a uma cesta com as principais moedas, o dólar
caía 0,4 por cento às 16h30 . As commodities, segundo o
índice Reuters-Jefferies , subiram 0,64 por cento,
tocando o patamar de 300 pontos pela primeira vez em dois
anos.

O motivo mais recente para a tendência de queda do dólar em
todo o mundo é a ata da última reunião do Federal Reserve,
divulgada na terça-feira, que aumenta a probabilidade de que o
banco central anuncie novos estímulos à economia do país no
início de novembro [ID:nN13234148].

No Brasil, o Banco Central revelou que a entrada de
capitais no país somou 1,204 bilhão de dólares na semana
passada, com resultado positivo entre as operações financeiras
mesmo após a elevação da alíquota do IOF sobre o capital
estrangeiro em renda fixa [ID:nN13256226].

Nos mercados futuros e de cupom cambial, os investidores
estrangeiros continuam a exibir posições vendidas expressivas,
com quase 13 bilhões de dólares em vendas líquidas. O montante
indica, entre outros pontos, aposta na valorização do real e
previsão de continuidade do ingresso de recursos.

(Edição de Daniela Machado)

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