CÂMBIO-Com mercado atento ao governo, dólar cai e beira R$1,700

SÃO PAULO, 25 de outubro (Reuters) - O dólar exibia leve
baixa nesta segunda-feira, acompanhando, com menor intensidade,
a desvalorização global da moeda norte-americana após a reunião
dos ministros de Finanças do G20 no fim de semana.

A intervenção do governo brasileiro no mercado de câmbio e
a possibilidade de que novas medidas contra o capital
especulativo sejam anunciadas mantinham os investidores de
sobreaviso, diminuindo a liquidez do mercado nesta manhã.

Às 10h10, a moeda norte-americana era cotada a 1,703
real, com baixa de 0,35 por cento. No exterior, o dólar recuava
0,76 por cento ante uma cesta com as principais moedas, e o
euro tinha alta de 0,5 por cento, acima de 1,40 dólar.

Na semana passada, em uma tentativa de frear a entrada de
capital especulativo no país, o governo elevou o Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF) para operações de renda fixa e
depósitos de margem de garantia na bolsa por investidores
estrangeiros.

"O real está tendo outra vez um desempenho pior do que as
outras moedas, com o mercado ainda tentando entender
completamente as consequências do novo IOF", disse o chefe da
mesa de operações de um banco em Nova York.

"Acredito que o resultado mais evidente é que nós temos um
mercado 'menor', ou pelo menos, um mercado com crescimento
limitado, se você olhar pela perspectiva do investidor
estrangeiro. Parte considerável do crescimento do mercado nos
últimos anos ocorreu graças à participação dos estrangeiros."

A posição em aberto dos investidores não-residentes no
mercado futuro de dólar e de cupom cambial (DDI) diminuiu em
quase 4 bilhões de dólares na semana passada, a 12,240 bilhões
de dólares. O número, no entanto, se manteve praticamente
estável entre quinta e sexta-feira.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Daniela Machado)

SÃO PAULO, 25 de outubro (Reuters) - O dólar exibia leve
baixa nesta segunda-feira, acompanhando, com menor intensidade,
a desvalorização global da moeda norte-americana após a reunião
dos ministros de Finanças do G20 no fim de semana.

A intervenção do governo brasileiro no mercado de câmbio e
a possibilidade de que novas medidas contra o capital
especulativo sejam anunciadas mantinham os investidores de
sobreaviso, diminuindo a liquidez do mercado nesta manhã.

Às 10h10, a moeda norte-americana era cotada a 1,703
real, com baixa de 0,35 por cento. No exterior, o dólar recuava
0,76 por cento ante uma cesta com as principais moedas, e o
euro tinha alta de 0,5 por cento, acima de 1,40 dólar.

Na semana passada, em uma tentativa de frear a entrada de
capital especulativo no país, o governo elevou o Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF) para operações de renda fixa e
depósitos de margem de garantia na bolsa por investidores
estrangeiros.

"O real está tendo outra vez um desempenho pior do que as
outras moedas, com o mercado ainda tentando entender
completamente as consequências do novo IOF", disse o chefe da
mesa de operações de um banco em Nova York.

"Acredito que o resultado mais evidente é que nós temos um
mercado 'menor', ou pelo menos, um mercado com crescimento
limitado, se você olhar pela perspectiva do investidor
estrangeiro. Parte considerável do crescimento do mercado nos
últimos anos ocorreu graças à participação dos estrangeiros."

A posição em aberto dos investidores não-residentes no
mercado futuro de dólar e de cupom cambial (DDI) diminuiu em
quase 4 bilhões de dólares na semana passada, a 12,240 bilhões
de dólares. O número, no entanto, se manteve praticamente
estável entre quinta e sexta-feira.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Daniela Machado)