CÂMBIO-Após maior alta desde junho, dólar segue exterior e recua
SÃO PAULO, 20 de outubro (Reuters) - A pressão causada pela alta do juro na China e pelo aumento do imposto sobre o capital estrangeiro no Brasil se esvanecia no mercado de câmbio nesta quarta-feira, com queda do dólar frente ao real. Às 10h55, a moeda norte-americana tinha baixa de 0,65 por cento, a 1,676 […]
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2010 às 09h57.
SÃO PAULO, 20 de outubro (Reuters) - A pressão causada pela
alta do juro na China e pelo aumento do imposto sobre o capital
estrangeiro no Brasil se esvanecia no mercado de câmbio nesta
quarta-feira, com queda do dólar frente ao real.
Às 10h55, a moeda norte-americana tinha baixa de
0,65 por cento, a 1,676 real. No mesmo horário, o dólar caía
0,61 por cento em relação a uma cesta com as principais moedas
, como o euro .
"O efeito durou 24 horas", disse Jorge Lima, consultor
financeiro da Previbank DTVM. "Hoje o mercado começa a
reavaliar o impacto da medida. Houve também um freio de
arrumação nos Estados Unidos, que deu uma realizada (queda das
bolsas na terça-feira)", completou.
Na terça-feira, o dólar teve a maior alta diária desde
junho após a China surpreender os mercados globais com o
primeiro aumento de juros desde 2007. O mercado local
repercutiu ainda o aumento do Imposto sobre Capital (IOF) para
6 por cento em investimentos estrangeiros em renda fixa e no
depósito de margens de garantia na BM&FBovespa.
Apesar do curto efeito, a sessão da véspera assistiu a um
desmonte de 2,2 bilhões de dólares das posições vendidas na
moeda norte-americana por parte de investidores estrangeiros.
De acordo com dados da bolsa, compilados pela Reuters, a
posição caiu de 15,601 bilhões para 13,431 bilhões de dólares
nos mercados de dólar futuro e cupom cambial (DDI).
(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)
SÃO PAULO, 20 de outubro (Reuters) - A pressão causada pela
alta do juro na China e pelo aumento do imposto sobre o capital
estrangeiro no Brasil se esvanecia no mercado de câmbio nesta
quarta-feira, com queda do dólar frente ao real.
Às 10h55, a moeda norte-americana tinha baixa de
0,65 por cento, a 1,676 real. No mesmo horário, o dólar caía
0,61 por cento em relação a uma cesta com as principais moedas
, como o euro .
"O efeito durou 24 horas", disse Jorge Lima, consultor
financeiro da Previbank DTVM. "Hoje o mercado começa a
reavaliar o impacto da medida. Houve também um freio de
arrumação nos Estados Unidos, que deu uma realizada (queda das
bolsas na terça-feira)", completou.
Na terça-feira, o dólar teve a maior alta diária desde
junho após a China surpreender os mercados globais com o
primeiro aumento de juros desde 2007. O mercado local
repercutiu ainda o aumento do Imposto sobre Capital (IOF) para
6 por cento em investimentos estrangeiros em renda fixa e no
depósito de margens de garantia na BM&FBovespa.
Apesar do curto efeito, a sessão da véspera assistiu a um
desmonte de 2,2 bilhões de dólares das posições vendidas na
moeda norte-americana por parte de investidores estrangeiros.
De acordo com dados da bolsa, compilados pela Reuters, a
posição caiu de 15,601 bilhões para 13,431 bilhões de dólares
nos mercados de dólar futuro e cupom cambial (DDI).
(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)