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Calotes são perdoados e emissores junk retornam ao jogo

O frigorífico Marfrig e o produtor de açúcar e etanol Tonon Bioenergia, ambos avaliados como junk no mercado de crédito, buscam emitir US$ 500 mi de dívida no exterior

Marfrig: enquanto o número de inadimplências de empresas perdeu apenas para os EUA, os investidores sedentos por rendimentos vão comprar esses títulos (Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 07h41.

São Paulo - A Marfrig Alimentos SA e a Tonon Bioenergia SA estão prontas para provar o quão rápido os gestores internacionais de recursos perdoam calotes .

O frigorífico brasileiro e o produtor de açúcar e etanol, ambos avaliados como junk no mercado de crédito, buscam emitir somados US$ 500 milhões de dívida no exterior, sete semanas depois do último dos seis calotes de emissores brasileiros em 2012.

Enquanto o número de inadimplências de empresas perdeu apenas para os EUA, os investidores sedentos por rendimentos vão olhar para além da história recente e comprar esses títulos, segundo Richard Segal, chefe de estratégia de crédito internacional da Jefferies Group Inc.

Emissores considerados junk se afastaram maciçamente do mercado no ano passado depois das quebras de Banco Cruzeiro do Sul SA, Rede Energia SA e Centrais Elétricas do Pará SA.

Os custos de empréstimos para empresas brasileiras que compartilham a nota B da Tonon caíram 1,54 ponto percentual em 2013, com os investidores procurando mais risco em dívidas de mercados emergentes para impulsionar retornos.

Os títulos de maior risco do Brasil têm taxa de em média 9,09 por cento, a mais baixa em 17 meses, depois de alcançarem o maior patamar em três anos, de 13,1 por cento em junho.

“O mercado agora está extremamente benigno para emissores de segundo e terceiro escalão que são de pequeno porte, de capital fechado, e que não podem fazer emissões grandes”, disse Segal, da Jefferies, em entrevista por telefone de Londres. “Há definitivamente uma abertura.”

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Enquanto o número de inadimplências de empresas perdeu apenas para os EUA, os investidores sedentos por rendimentos vão olhar para além da história recente e comprar esses títulos, segundo Richard Segal, chefe de estratégia de crédito internacional da Jefferies Group Inc.

Emissores considerados junk se afastaram maciçamente do mercado no ano passado depois das quebras de Banco Cruzeiro do Sul SA, Rede Energia SA e Centrais Elétricas do Pará SA.

Os custos de empréstimos para empresas brasileiras que compartilham a nota B da Tonon caíram 1,54 ponto percentual em 2013, com os investidores procurando mais risco em dívidas de mercados emergentes para impulsionar retornos.

Os títulos de maior risco do Brasil têm taxa de em média 9,09 por cento, a mais baixa em 17 meses, depois de alcançarem o maior patamar em três anos, de 13,1 por cento em junho.

“O mercado agora está extremamente benigno para emissores de segundo e terceiro escalão que são de pequeno porte, de capital fechado, e que não podem fazer emissões grandes”, disse Segal, da Jefferies, em entrevista por telefone de Londres. “Há definitivamente uma abertura.”

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