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Caixa planeja emissão de bônus no exterior em 2013

"Nossa primeira emissão foi um grande sucesso. Nós atraímos demanda de quase US$ 9 bilhões dos investidores de todo o mundo", disse vice-presidente de Finanças do banco

No fim de outubro, a Caixa captou US$ 1,5 bilhão com sua primeira emissão de bônus no exterior (Lia Lubambo/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 09h21.

São Paulo - A Caixa Econômica Federal (CEF) planeja voltar aos mercados de dívida internacionais no primeiro semestre de 2013, depois de ter atraído forte demanda em sua primeira emissão de bônus, informou Márcio Percival, vice-presidente para Finanças e Mercados de Capital do banco. No fim de outubro, a Caixa captou US$ 1,5 bilhão com sua primeira emissão de bônus no exterior.

Na ocasião, o banco emitiu os papéis em duas tranches: uma de US$ 1,0 bilhão, que terá vencimento em cinco anos e pagará yield (retorno ao investidor) anual de 2,495%; e outra de US$ 500 milhões, com vencimento em dez anos e yield anual de 3,554%.

"Nossa primeira emissão foi um grande sucesso. Nós atraímos demanda de quase US$ 9 bilhões dos investidores de todo o mundo", declarou Percival em entrevista à agência Dow Jones.

"Talvez nós possamos recorrer ao mercado para levantar o mesmo montante da nossa primeira emissão", afirmou. O banco ainda não determinou qual moeda usará para denominar os novos bônus, segundo Percival.

"Nossa próxima emissão poderá ser feita via outra moeda, como o real. Tudo depende das condições do mercado no momento, mas o mais provável é uma outra emissão denominada em dólares", disse. As informações são da Dow Jones.

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Na ocasião, o banco emitiu os papéis em duas tranches: uma de US$ 1,0 bilhão, que terá vencimento em cinco anos e pagará yield (retorno ao investidor) anual de 2,495%; e outra de US$ 500 milhões, com vencimento em dez anos e yield anual de 3,554%.

"Nossa primeira emissão foi um grande sucesso. Nós atraímos demanda de quase US$ 9 bilhões dos investidores de todo o mundo", declarou Percival em entrevista à agência Dow Jones.

"Talvez nós possamos recorrer ao mercado para levantar o mesmo montante da nossa primeira emissão", afirmou. O banco ainda não determinou qual moeda usará para denominar os novos bônus, segundo Percival.

"Nossa próxima emissão poderá ser feita via outra moeda, como o real. Tudo depende das condições do mercado no momento, mas o mais provável é uma outra emissão denominada em dólares", disse. As informações são da Dow Jones.

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