Café robusta bate arábica pela 1ª vez com preços menores
Torrefadores usaram mais robusta para controlar preços após o arábica subir ao nível mais alto em 14 anos
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2012 às 10h21.
Londres - O café do tipo robusta está suprando o arábica pela primeira vez em quatro anos, com os torrefadores usando mais do grão mais barato e os fazendeiros colhendo menos no Vietnã, principal produtor.
Enquanto o robusta, usado em café expresso e instantâneo, tipicamente custa menos do que o arábica usado em bebidas especiais por cafeterias como a Starbucks Corp., o desconto entre eles diminuiu de US$ 1,45 por libra-peso no final de 2011 para US$ 0,74. A diferença deve diminuir para US$ 0,55 centavos até o final do ano, a menor desde julho de 2009, com o aumento recorde da demanda, mostra a média de 10 estimativas compiladas pela Bloomberg.
Torrefadores usaram mais robusta para controlar preços após o arábica subir ao nível mais alto em 14 anos, em maio de 2011, com a menor colheita colombiana desde 1976 e a redução na produção brasileira, o maior produtor. Mesmo depois de cair 26 por cento este ano, o arábica segue mais caro do que o robusta e é a commodity com pior desempenho entre as acompanhadas pela Bloomberg. Varejistas estão relutantes em mudar o sabor de seus produtos novamente tão cedo num mercado global de US$ 75,5 bilhões com consumidores escolhendo opções mais baratas.
“Temos demanda adicional que o mercado precisa atender e os torrefadores não estão propensos a voltar para o arábica”, disse Kona Haque, analista do Macquarie Group Ltd. em Londres, que acompanhou os mercados agrícolas por 14 anos. “Uma colheita menor no Vietnã é positiva para os preços do robusta.”
Londres - O café do tipo robusta está suprando o arábica pela primeira vez em quatro anos, com os torrefadores usando mais do grão mais barato e os fazendeiros colhendo menos no Vietnã, principal produtor.
Enquanto o robusta, usado em café expresso e instantâneo, tipicamente custa menos do que o arábica usado em bebidas especiais por cafeterias como a Starbucks Corp., o desconto entre eles diminuiu de US$ 1,45 por libra-peso no final de 2011 para US$ 0,74. A diferença deve diminuir para US$ 0,55 centavos até o final do ano, a menor desde julho de 2009, com o aumento recorde da demanda, mostra a média de 10 estimativas compiladas pela Bloomberg.
Torrefadores usaram mais robusta para controlar preços após o arábica subir ao nível mais alto em 14 anos, em maio de 2011, com a menor colheita colombiana desde 1976 e a redução na produção brasileira, o maior produtor. Mesmo depois de cair 26 por cento este ano, o arábica segue mais caro do que o robusta e é a commodity com pior desempenho entre as acompanhadas pela Bloomberg. Varejistas estão relutantes em mudar o sabor de seus produtos novamente tão cedo num mercado global de US$ 75,5 bilhões com consumidores escolhendo opções mais baratas.
“Temos demanda adicional que o mercado precisa atender e os torrefadores não estão propensos a voltar para o arábica”, disse Kona Haque, analista do Macquarie Group Ltd. em Londres, que acompanhou os mercados agrícolas por 14 anos. “Uma colheita menor no Vietnã é positiva para os preços do robusta.”