Brasil encolhe 17a vez; CSN sobe 6,74%…
Bolsa sobe O Ibovespa fechou a segunda-feira em alta de 0,47%, com 57.350 pontos. O mercado operou durante o dia bastante influenciado pelos mercados internacionais. A Nasdaq fechou em queda de 0,18% e o índice Dow Jones caiu 0,02%. Há cautela no aguardo da reunião do FED, o banco central norte americano, na quarta-feira, que […]
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2016 às 18h46.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h37.
Bolsa sobe
O Ibovespa fechou a segunda-feira em alta de 0,47%, com 57.350 pontos. O mercado operou durante o dia bastante influenciado pelos mercados internacionais. A Nasdaq fechou em queda de 0,18% e o índice Dow Jones caiu 0,02%. Há cautela no aguardo da reunião do FED, o banco central norte americano, na quarta-feira, que pode aumentar a taxa básica de juros no país. A principal alta do dia foi da Companhia Siderúrgica Nacional, 6,74%, após o jornal O Globo divulgar que a empresa negocia a venda de participação minoritária na Congonhas Minérios, braço que detém operações de logística e mineração, com a estatal chinesa CBSteel.
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As quedas
As maiores quedas no dia foram das exportadoras Embraer, 2,6%, de aeronaves, e Suzano, 2,1%, de celulose, diante de variações no câmbio do dólar, que no final do dia fechou em alta de 0,32%, cotado a 3,27 reais. A moeda havia recuado mais de 2% na quinta-feira e na sexta-feira e, diante de um dia instável, fechou em alta frente aos temores sobre o aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e de fracos índices da economia brasileira, com queda no IBC-Br ( veja abaixo ). As ações preferenciais da Petrobras recuaram no final do dia, fechando em queda de 0,68%, após a companhia anunciar durante a tarde que irá divulgar amanhã seu planejamento de negócios para o biênio 2017-2019.
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Atividade econômica cai
O índice que mede a atividade econômica no Brasil (IBC-Br) encolheu 0,09% em julho na comparação com o mês anterior. Em junho, o IBC-Br havia caído 0,37%. É a décima sétima queda consecutiva na métrica, que é considerada uma prévia do PIB. Comparado com o mesmo mês de 2015, a queda é de 5,2%. O resultado está dentro do esperado por analistas, cuja estimativa era de queda de 0,1%. Na série sem ajustes sazonais, o índice já acumula queda de 5,65% nos últimos 12 meses.
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Carga pesada
A carga tributária, como porcentagem do PIB, subiu para 32,66% em 2015, afirmam números da Receita Federal. Em 2014, a carga tributária foi de 32,42% do PIB. Apesar do aumento na tributação, a arrecadação dos três níveis de governo foi de 1,9 trilhão de reais, uma redução de 3,15% em relação ao ano anterior, impulsionada pela desaceleração da economia — o PIB brasileiro encolheu 3,8% no período. O principal aumento tributário foi no Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), que teve sua participação no total aumentada de 3,25% do PIB em 2014 para 3,55% em 2015.
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Fusões e aquisições sobem
O volume financeiro de fusões e aquisições mais do que dobrou no primeiro semestre de 2016, atingindo 57 bilhões de reais, um aumento de 128% em relação ao mesmo período de 2015. Reestruturações e ofertas públicas de ações também estão contabilizadas. O número de transações, apesar disso, foi menor este ano, caindo de 50 para 38, mostrando que o preço médio da transação aumentou. A maior parte das operações, 52,4%, foram de aquisições de empresas brasileiras que somam 29,8 bilhões de reais no ano.
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Crise dos estados
Em meio à crise financeira dos estados e com 14 deles ameaçando declarar calamidade pública, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que maiores repasses podem prejudicar a recuperação econômica do país. Segundo Meirelles, a ajuda significaria mexer no equilíbrio fiscal, fator que jogou o país na recessão primeiramente. “Se aumentar novamente a despesa, vou prejudicar a recuperação da economia, o que vai afetar arrecadação do próprio Estado. Não posso matar o paciente na tentativa de tratá-lo”, disse o ministro.