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BR Foods amarga fortes perdas em dia decisivo; Telesp e Petrobras sobem

Ibovespa em quarta-feira volátil; Mercado aguarda decisão do Copom sobre o destino da Selic

Nildemar Secches e Luiz Fernando Furlan, da Brasil Foods; quarta-feira pode ser decisiva à empresa (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 13h29.

São Paulo – Marcado por mais uma sessão volátil, o Ibovespa oscila perto do zero nesta quarta-feira (8). O principal índice da bolsa chegou a cair 0,5% (mínima) neste pregão, aos 62.902 pontos. No ano, a desvalorização chega a 8,9%. Os investidores repercutem hoje a primeira crise política do governo de Dilma Rousseff repercute entre os investidores.

Antônio Palocci renunciou ao cargo de ministro-chefe da Casa Civil no início da noite de ontem (7), quando os mercados já estavam fechados. Mesmo assim, a saída de um dos representantes mais fortes do governo Dilma teve repercussão no after market. Apesar disso, a expectativa é que a saída seja encarada como a remoção de uma incerteza.

O Copom encerra hoje sua reunião de política monetária de dois dias. A aposta do mercado é de mais uma elevação da Selic (a taxa básica de juros da economia) de 0,25 ponto porcentual, para 12,25% ao ano. Segundo especialistas, a decisão do Copom já está precificada.

As Bolsas de Nova York passam pelo quinto pregão consecutivo de queda. Na véspera, o tom pessimista do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, derrubou as bolsas e ainda pode causar efeitos negativos hoje. Bernanke reconheceu que o ritmo de recuperação da economia está sendo mais lento do que o Fed esperava, atribuindo parte da culpa ao desastre no Japão e pressões dos preços das commodities (matérias-primas).

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Brasil Foods

A quarta-feira (8) pode ser decisiva na questão da fusão entre Sadia e Perdigão. Respondendo a incerteza de investidores, as ações ordinárias da Brasil Foods ( BRFS3 ) amargam a ponta negativa do Ibovespa neste pregão. Na mínima de hoje, os papéis chegavam a cair 4,4%, vendidos a 26,65 reais.

Ainda não é possível prever qual será a resolução do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) dentre as três opções possíveis: veto do negócio; venda de uma das marcas Sadia ou Perdigão; ou ainda venda de ativos menores que compõem o portfólio da Brasil Foods.

Telesp

As ações da Telesp ( TLPP4 ) estão entre as maiores altas do Ibovespa nesta sessão. Os papéis atingiram a máxima de 2,3%, aos 47,55 reais. É o primeiro dia de negociação das ações após a incorporação da Vivo, que não tem mais os papéis negociados na bolsa. A Ágora Corretora elevou hoje preço-alvo de 46,50 reais para 53 reais, com a recomendação de compra.

“Sobre a ‘Nova Telesp’ (Telesp + Vivo) a nossa visão é positiva e acreditamos que com o crescimento esperado da telefonia móvel, os resultados da Vivo deverão compensar o declínio da telefonia fixa. Outro ponto interessante na fusão é a provável redução da dependência das taxas de interconexão”, explica o analista Marcos Mattos.

O Santander também aumentou hoje a recomendação para a Telesp. A indicação subiu de manutenção para compra. O banco introduziu um preço-alvo de 60 reais para o final de 2012, o que representa um potencial de valorização de 29%. “Estimamos que as sinergias fiscais, de custos, investimentos e de receitas a serem criadas da integração da Telesp com a Vivo alcancem 7,10 reais por ação”, dizem o analistas Valder Nogueira, Gregorio Tomassi e Bruno Mendonça.

Petrobras

Com valorização máxima de 1,9% neste pregão, as ações preferenciais da Petrobras ( PETR4 ) também estão entres as que mais ganham no Ibovespa. A estatal e a Braskem ( BRKM5 ), maior produtora de petroquímicos da América Latina, estão concluindo as discussões em torno do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, conhecido por Comperj, disse José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras, hoje em evento no Rio de Janeiro.

As empresas disseram em abril que estavam conversando sobre o tamanho final ou tipos de produtos a serem feitos no complexo. Gabrielli informou ainda que pode realizar mudanças “marginais” no plano de investimentos da empresa. As informações são da agência Bloomberg.

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São Paulo – Marcado por mais uma sessão volátil, o Ibovespa oscila perto do zero nesta quarta-feira (8). O principal índice da bolsa chegou a cair 0,5% (mínima) neste pregão, aos 62.902 pontos. No ano, a desvalorização chega a 8,9%. Os investidores repercutem hoje a primeira crise política do governo de Dilma Rousseff repercute entre os investidores.

Antônio Palocci renunciou ao cargo de ministro-chefe da Casa Civil no início da noite de ontem (7), quando os mercados já estavam fechados. Mesmo assim, a saída de um dos representantes mais fortes do governo Dilma teve repercussão no after market. Apesar disso, a expectativa é que a saída seja encarada como a remoção de uma incerteza.

O Copom encerra hoje sua reunião de política monetária de dois dias. A aposta do mercado é de mais uma elevação da Selic (a taxa básica de juros da economia) de 0,25 ponto porcentual, para 12,25% ao ano. Segundo especialistas, a decisão do Copom já está precificada.

As Bolsas de Nova York passam pelo quinto pregão consecutivo de queda. Na véspera, o tom pessimista do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, derrubou as bolsas e ainda pode causar efeitos negativos hoje. Bernanke reconheceu que o ritmo de recuperação da economia está sendo mais lento do que o Fed esperava, atribuindo parte da culpa ao desastre no Japão e pressões dos preços das commodities (matérias-primas).

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Brasil Foods

A quarta-feira (8) pode ser decisiva na questão da fusão entre Sadia e Perdigão. Respondendo a incerteza de investidores, as ações ordinárias da Brasil Foods ( BRFS3 ) amargam a ponta negativa do Ibovespa neste pregão. Na mínima de hoje, os papéis chegavam a cair 4,4%, vendidos a 26,65 reais.

Ainda não é possível prever qual será a resolução do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) dentre as três opções possíveis: veto do negócio; venda de uma das marcas Sadia ou Perdigão; ou ainda venda de ativos menores que compõem o portfólio da Brasil Foods.

Telesp

As ações da Telesp ( TLPP4 ) estão entre as maiores altas do Ibovespa nesta sessão. Os papéis atingiram a máxima de 2,3%, aos 47,55 reais. É o primeiro dia de negociação das ações após a incorporação da Vivo, que não tem mais os papéis negociados na bolsa. A Ágora Corretora elevou hoje preço-alvo de 46,50 reais para 53 reais, com a recomendação de compra.

“Sobre a ‘Nova Telesp’ (Telesp + Vivo) a nossa visão é positiva e acreditamos que com o crescimento esperado da telefonia móvel, os resultados da Vivo deverão compensar o declínio da telefonia fixa. Outro ponto interessante na fusão é a provável redução da dependência das taxas de interconexão”, explica o analista Marcos Mattos.

O Santander também aumentou hoje a recomendação para a Telesp. A indicação subiu de manutenção para compra. O banco introduziu um preço-alvo de 60 reais para o final de 2012, o que representa um potencial de valorização de 29%. “Estimamos que as sinergias fiscais, de custos, investimentos e de receitas a serem criadas da integração da Telesp com a Vivo alcancem 7,10 reais por ação”, dizem o analistas Valder Nogueira, Gregorio Tomassi e Bruno Mendonça.

Petrobras

Com valorização máxima de 1,9% neste pregão, as ações preferenciais da Petrobras ( PETR4 ) também estão entres as que mais ganham no Ibovespa. A estatal e a Braskem ( BRKM5 ), maior produtora de petroquímicos da América Latina, estão concluindo as discussões em torno do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, conhecido por Comperj, disse José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras, hoje em evento no Rio de Janeiro.

As empresas disseram em abril que estavam conversando sobre o tamanho final ou tipos de produtos a serem feitos no complexo. Gabrielli informou ainda que pode realizar mudanças “marginais” no plano de investimentos da empresa. As informações são da agência Bloomberg.

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