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Ibovespa termina a semana em baixa de 1,75%

O Ibovespa encerrou com queda de 0,29%, aos 57.357,71 pontos

Indicadores na BM&FBovespa: o giro financeiro ficou em 6,496 bilhões (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 17h22.

São Paulo - O bom humor externo não resistiu até o final dos negócios e a Bovespa , que chegou a superar os 58 mil pontos ao longo do dia, voltou para o negativo e terminou, novamente, no patamar de 57 mil pontos.

O movimento acompanhou as bolsas em Nova York, que também mudaram de direção momentaneamente após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciar que convidou as lideranças partidárias para uma reunião na próxima semana, para discutir a questão do abismo fiscal.

As ações da Petrobras e da Vale, que também registravam forte alta, desaceleraram os ganhos, o que contribuiu para a Bolsa se manter em terreno negativo.

Assim, o Ibovespa encerrou com queda de 0,29%, aos 57.357,71 pontos. Na semana, a Bolsa acumulou baixa de 1,75%. No mês e ano, o índice ainda sustenta alta de 0,51% e 1,06%. Na mínima de hoje, o Ibovespa atingiu 56.862 pontos (-1,15%) e, na máxima, 58.109 pontos (+1,02%). O giro financeiro ficou em 6,496 bilhões.

O sócio-diretor da Título Corretora, Marcio Cardoso, lembrou que o cenário nos EUA continua o mesmo de antes das eleições e que nada mudou para a Bolsa subir ou cair. "Estamos vivendo o mesmo cenário de antes das eleições, quando a questão do abismo fiscal ficou para segundo plano. O problema fiscal é muito delicado", disse, lembrando ainda que a Grécia, que voltou ao centro das atenções, é outra questão que está há meses no radar dos investidores.


Durante a tarde, as bolsas estavam registrando forte alta, à espera de que Obama fosse falar e dar alguma sinalização para a resolução da questão fiscal. No entanto, o presidente norte-americano apenas convidou as lideranças partidárias para discutir a questão na próxima semana. Obama pediu ainda equilíbrio com impostos e cortes de gastos.

"Me recuso a aceitar qualquer abordagem que não seja equilibrada", disse, ressaltando ainda que a elevação de impostos para os mais ricos deve integrar plano de redução do déficit.

Para um experiente operador, a inversão da Bolsa, após Obama, confirma a fragilidade do mercado de renda variável. "O investidor está muito inseguro e o cenário é muito incerto. Na dúvida, o investidor vende e embolsa o lucro, se for possível, ou, ao menos, diminui o prejuízo", ressaltou, destacando ainda que os gringos operaram fortemente na venda em três dias desta semana.

Por aqui, Petrobras terminou com alta de 0,85% na ação ON e 0,82% na PN, em linha com o petróleo no mercado internacional.

Já a Vale subiu 0,87% a ON e 0,75% a PNA. A maioria dos metais fechou o dia em queda.

Pela manhã, as incertezas com a Grécia seguiram altas, diante da expectativa da chegada de mais ajuda ao país. No entanto, dados positivos sobre a economia norte-americana fizeram o contraponto e ditaram o ritmo positivo durante a maior parte do dia.

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São Paulo - O bom humor externo não resistiu até o final dos negócios e a Bovespa , que chegou a superar os 58 mil pontos ao longo do dia, voltou para o negativo e terminou, novamente, no patamar de 57 mil pontos.

O movimento acompanhou as bolsas em Nova York, que também mudaram de direção momentaneamente após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciar que convidou as lideranças partidárias para uma reunião na próxima semana, para discutir a questão do abismo fiscal.

As ações da Petrobras e da Vale, que também registravam forte alta, desaceleraram os ganhos, o que contribuiu para a Bolsa se manter em terreno negativo.

Assim, o Ibovespa encerrou com queda de 0,29%, aos 57.357,71 pontos. Na semana, a Bolsa acumulou baixa de 1,75%. No mês e ano, o índice ainda sustenta alta de 0,51% e 1,06%. Na mínima de hoje, o Ibovespa atingiu 56.862 pontos (-1,15%) e, na máxima, 58.109 pontos (+1,02%). O giro financeiro ficou em 6,496 bilhões.

O sócio-diretor da Título Corretora, Marcio Cardoso, lembrou que o cenário nos EUA continua o mesmo de antes das eleições e que nada mudou para a Bolsa subir ou cair. "Estamos vivendo o mesmo cenário de antes das eleições, quando a questão do abismo fiscal ficou para segundo plano. O problema fiscal é muito delicado", disse, lembrando ainda que a Grécia, que voltou ao centro das atenções, é outra questão que está há meses no radar dos investidores.


Durante a tarde, as bolsas estavam registrando forte alta, à espera de que Obama fosse falar e dar alguma sinalização para a resolução da questão fiscal. No entanto, o presidente norte-americano apenas convidou as lideranças partidárias para discutir a questão na próxima semana. Obama pediu ainda equilíbrio com impostos e cortes de gastos.

"Me recuso a aceitar qualquer abordagem que não seja equilibrada", disse, ressaltando ainda que a elevação de impostos para os mais ricos deve integrar plano de redução do déficit.

Para um experiente operador, a inversão da Bolsa, após Obama, confirma a fragilidade do mercado de renda variável. "O investidor está muito inseguro e o cenário é muito incerto. Na dúvida, o investidor vende e embolsa o lucro, se for possível, ou, ao menos, diminui o prejuízo", ressaltou, destacando ainda que os gringos operaram fortemente na venda em três dias desta semana.

Por aqui, Petrobras terminou com alta de 0,85% na ação ON e 0,82% na PN, em linha com o petróleo no mercado internacional.

Já a Vale subiu 0,87% a ON e 0,75% a PNA. A maioria dos metais fechou o dia em queda.

Pela manhã, as incertezas com a Grécia seguiram altas, diante da expectativa da chegada de mais ajuda ao país. No entanto, dados positivos sobre a economia norte-americana fizeram o contraponto e ditaram o ritmo positivo durante a maior parte do dia.

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